Terreno do Gasômetro, local onde o Flamengo vai construir seu estádioCesar Sales/Parceiro/Agência O Dia
Publicado 02/08/2024 15:11 | Atualizado 02/08/2024 15:44
Rio - O leilão do terreno do Gasômetro vencido pelo Flamengo teve o resultado publicado nesta sexta-feira (2) no Diário Oficial do Município. A publicação foi feita dois dias após o pregão, que aconteceu na quarta-feira (31), e sagrou como vencedora a proposta do clube, no valor de R$ 138,2 milhões.

O valor foi depositado pelo clube da gávea em uma conta bancária da prefeitura. Em seguida, o valor deve ser transferido para o Fundo Imobiliário da Caixa, caso não haja nova intervenção da Justiça no processo de venda.
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Caso o fundo da caixa não concorde com o valor pago pelo terreno, o banco pode requerer uma indenização. Nesse caso, o valor pago pelo Flamengo será repassado para uma conta da Justiça.

A conclusão do leilão é o primeiro passo para a construção do estádio da equipe da gávea. O objetivo do clube é investir algo entre R$ 1,5 bi e R$ 2 bi para ter uma casa para mais de 70 mil torcedores.

Segundo o próprio presidente do clube, Rodolfo Landim, em entrevista coletiva após o leilão, na última quarta-feira, o objetivo é começar a construção do estádio ainda no fim deste ano. A expectativa é que a conclusão das obras seja em 2028.
Dentro da legalidade
Durante coletiva de imprensa, o prefeito Eduardo Paes falou sobre a legalidade do processo de leilão do terreno. A área foi desapropriada pela Prefeitura no último mês de junho, após um impasse financeiro entre o Flamengo e a Caixa Econômica Federal, cujo fundo de investimento era dono do local. Na segunda-feira (29), uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Rubro-Negro aprovou a participação do clube no leilão do terreno do Gasômetro. Paes explicou que todo o processo foi feito dentro da legalidade.
"Acho que tem uma questão de fundo que tem que ser entendido aqui, na verdade duas: todo esse processo foi feito dentro da legalidade, ou seja, a prefeitura fez a desapropriação de um imóvel pertencente não a União, portanto se fosse, poderia ter um debate, mas não foi o caso, era um imóvel desapropriáveis. Tudo feito dentro da regra, lei e prazos respeitados", disse.
 
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