Material apreendido após o confrontoDivulgação
Publicado 04/08/2024 21:54
Rio - Uma operação em conjunto das polícias Civil e Militar terminou na prisão de um miliciano e na morte de outros dois em Seropédica, na Baixada Fluminense, na tarde deste domingo (4). Na ação, sete fuzis, cinco veículos roubados e com características adulteradas, coletes balísticos, roupas táticas e materiais típicos de grupos paramilitares foram apreendidos.

Dentre os criminosos, o preso foi identificado como Brian Leonardo Soares dos Santos, de 26 anos. Segundo investigações, ele já foi preso pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) por constituição de milícia privada e porte de arma de fogo. A identidade dos corpos ainda estão sendo apuradas.

O grupo narcomiliciano é acusado pelo confronto que resultou na morte do universitário Bernardo Paraíso, em abril deste ano, e pelo ferimento de duas crianças, de 1 e 3 anos, no mesmo dia do assassinato. Além disso, a milícia é conhecida por seu envolvimento em atividades violentas e crimes na região.

Participaram da ação policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar.

A investigação da Draco demonstrou que os milicianos, originários da localidade de Chaperó, em Itaguaí, estão associados a traficantes de drogas da facção Terceiro Comando Puro (TCP), oriundos do Complexo da Maré. A milícia recebe suporte do TCP, que fornece homens e armamentos, enquanto, em contrapartida, autoriza a venda de drogas em todo o município de Seropédica.
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A liderança desta narcomilícia é composta por Anderson de Amorim Araújo Júnior, conhecido como Bigode, oriundo da milícia, e Luiz Gustavo da Silva Rosa, conhecido como Bicheiro, traficante vinculado ao TCP.
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