PF apreendeu veículos de luxo dos criminososDivulgação / PF
Publicado 08/08/2024 10:12 | Atualizado 08/08/2024 14:12
Rio - A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (8), uma operação, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), com objetivo de cumprir seis mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão contra membros de uma quadrilha especializada em crimes bancários. Segundo a PF, eles atuam, principalmente, em golpes contra a Caixa Econômica Federal, no Rio.

Até o momento, a corporação prendeu um homem no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, que seria um dos líderes do grupo. Para além dos mandados, a 5ª Vara Federal Criminal do Rio autorizou a apreensão de bens no valor de até R$ 51 milhões.
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Os mandados também foram cumpridos em São Paulo, onde um homem foi preso, e em Pernambuco. A PF apreendeu, até então, R$ 25 mil em dinheiro com um dos alvos, no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Presidente Dutra, e três carros de luxo.

De acordo com as investigações da "Operação Token Free", os suspeitos movimentaram mais de R$ 51 milhões em cerca de dois anos de atuação. Eles praticavam golpes por aplicativo de mensagens instantâneas e contra a previdência social.

Os golpes iniciavam com a subtração de tokens de funcionários da Caixa Econômica. Posteriormente, os criminosos acessavam os sistemas bancários e autorizavam transações e saques em caixas automáticos.

Os investigados vão responder por organização criminosa, estelionato, furto mediante fraude, falsidade documental e outros crimes que podem surgir no decorrer da investigação.
Procurada, a Caixa informou que a ação foi identificada pelo monitoramento da área de segurança do banco e encaminhada à PF para investigação. Veja a nota na íntegra:
"O banco colabora com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública em suas investigações e operações. Essa atuação conjunta contribui para operações exitosas, como a realizada nesta quinta-feira (8), na Operação Token Free.

Informações relacionadas com a área de segurança do banco para investigar e coibir ações criminosas possuem caráter sigiloso, sendo repassadas apenas às autoridades policiais e de controle, tendo em vista risco de comprometimento de investigações criminais em andamento.

A Caixa ressalta que melhora constantemente os critérios de segurança, observando as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a ocorrência de fraudes. Adicionalmente, esclarecemos que a Caixa possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas para garantir segurança aos seus processos e canais de atendimento."
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