Publicado 15/08/2024 08:48
Rio - A Polícia Civil realizou, nesta quinta-feira (15), uma operação com objetivo de desarticular uma divisão do Comando Vermelho que transporta grandes cargas de cocaína de São Paulo para comunidades do Rio. O traficante Marco Antônio Pereira Firmino Silva, o My Thor, um dos líderes da facção, e um policial da corporação foram alvos de mandados de busca e apreensão.
Os agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) cumpriram as diligências na casa do policial, que fica no Recreio dos Bandeirantes, e na cela do traficante, no presídio Bangu 3, ambos na Zona Oeste do Rio.
PublicidadeOs agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) cumpriram as diligências na casa do policial, que fica no Recreio dos Bandeirantes, e na cela do traficante, no presídio Bangu 3, ambos na Zona Oeste do Rio.
O delegado João Valentim, titular da especializada, explicou ao RJTV, da TV Globo, que o agente era responsável por uma empresa fantasma que lavava o dinheiro utilizado na compra das cargas de cocaína. Ele era conectado com um empresário paulista, o terceiro alvo da ação, que, por sua vez, mantinha contato direto com o My Thor.
"Assim, identificamos que há uma dinâmica com objetivo de trazer as drogas, em especial a cocaína, para abastecer os traficantes do Comando Vermelho. Não se combate organizações criminosas sem combater agentes públicos que estão infiltrados nela", reforça Valetim.
Na cela do traficante, os policiais apreenderam 10 celulares, que, segundo o delegado, eram utilizados para comandar assassinatos, roubos de cargas e outros crimes.
Um mandado também foi executado na casa do empresário, na cidade de São Paulo, no bairro Itaim Bibi, área nobre da capital. "A investigação também visa esclarecer os vínculos entre chefes de organizações criminosas e agentes públicos", ressaltou a Civil.
A corporação ainda informou que a ação conta com o apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e da Corregedoria-Geral de Polícia Civil (Cgpol), além da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil paulista.
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