Publicado 16/08/2024 23:10
Os restos mortais do cantor Claudinho, da dupla Claudinho & Buchecha, falecido em 2002 em um acidente de carro na Via Dutra, desapareceram misteriosamente do jazigo perpétuo da família. O caso está sendo investigado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. As informações são do colunista Alessandro Lo-Bianco, do portal de notícias 'IG'.
De acordo com um processo judicial que tramita na 1ª Vara Cível da Ilha do Governador, o espaço teria sido vendido ilegalmente para outra família em 2021. O jazigo foi comprado pela gravadora Universal Music e repassado à mulher do cantor, Vanessa. Atualmente, está sepultada no local uma mulher chamada Mercedes Lema Suárez de Mato.
PublicidadeDe acordo com um processo judicial que tramita na 1ª Vara Cível da Ilha do Governador, o espaço teria sido vendido ilegalmente para outra família em 2021. O jazigo foi comprado pela gravadora Universal Music e repassado à mulher do cantor, Vanessa. Atualmente, está sepultada no local uma mulher chamada Mercedes Lema Suárez de Mato.
Vanessa descobriu a história sobre o desaparecimento dos restos mortais de Claudinho por meio de relatos nas redes sociais. Nos autos do processo consta que um fã do cantor foi ao cemitério para visitar o jazigo do artista, descobriu a história e alertou a viúva.
"Os restos mortais do cantor não mais se encontravam em seu devido jazigo e sim de outra pessoa, diante de uma realidade perturbadora, que não apenas viola o direito à memória e ao luto, mas também expõe falhas graves no gerenciamento dos espaços cemiteriais", destaca um trecho do processo.
"Os restos mortais do cantor não mais se encontravam em seu devido jazigo e sim de outra pessoa, diante de uma realidade perturbadora, que não apenas viola o direito à memória e ao luto, mas também expõe falhas graves no gerenciamento dos espaços cemiteriais", destaca um trecho do processo.
Vanessa procurou a administração do cemitério e, após se identificar como viúva, foi aconselhada a mandar um e-mail para fazer reclamações. A administração do cemitério informou que enviou um telegrama de aviso sobre a renovação do jazigo, mas a família alega que jamais foi informada.
Os restos mortais de Claudinho foram exumados ilegalmente, sem a autorização da família, e colocados em um ossário coletivo juntamente com outras sete pessoas.
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