Publicado 17/08/2024 17:52
Rio - Policiais da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) e do Batalhão de Polícia Turística (BPTur) realizaram uma operação conjunta contra o 'golpe da maquininha', na noite de sexta-feira (16), na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. A ação visava identificar e combater vendedores ambulantes que, de maneira criminosa, colocam um valor excessivo a ser pago sem que a vítima perceba.
PublicidadeUm homem, identificado como Magno, que atuava como ambulante na venda de cigarro e caipirinha foi encaminhado à Deat para prestar esclarecimentos. Com ele foi apreendido uma máquina de cartão de crédito com várias transações com valores suspeitos.
Uma segunda maquininha também foi apreendida, cujo proprietário possuía diversas anotações criminais pelo crime de furto, estelionato e associação ao tráfico. Durante a operação foram realizadas outras abordagens, além de orientação aos turistas. A ação contou com 20 policiais civis e militares
A Deat recomenda que, ao realizar compras, o turista desconfie se houver qualquer problema no visor da 'maquininha' e acione a polícia imediatamente.
A Deat recomenda que, ao realizar compras, o turista desconfie se houver qualquer problema no visor da 'maquininha' e acione a polícia imediatamente.
Golpe da caipirinha
Em julho deste ano, um homem foi preso acusado de integrar uma quadrilha especializada em extorquir turistas estrangeiros no Rio. De acordo com as investigações, o grupo costuma abordar as vítimas quando estão com bebidas nas mãos. Em seguida, os criminosos enchem os copos sem a autorização e obrigam a pagar pelo produto que não foi solicitado.
Na ocasião da prisão, um casal de turistas chilenos andavam pelo calçadão de Copacabana com uma caipirinha quando foram abordados por três homens que retiraram o copo e colocaram mais cachaça. Em seguida, o trio obrigou uma das vítimas a pagar R$ 20. No entanto, no extrato bancário, o rapaz percebeu que haviam debitado mais de U$ 800, aproximadamente R$ 5 mil.
Ao perceber que caíram em um golpe, o casal procurou a Delegacia de Apoio ao Turismo (Deat) e registrou um boletim de ocorrência. Agentes da especializada foram até o local indicado e encontraram um dos suspeitos, identificado como Leonardo Correa de Souza. Com ele, os policiais encontraram uma máquina de cartão, dinheiro e um cartão de crédito, além de uma identidade em nome de Johnny Barreto de Andrade Silva. O homem vai responder por extorsão, estelionato e associação criminosa.
Aos policiais, os chilenos reconheceram a foto de Johnny e afirmaram que ele foi o responsável por forçar a compra. A corporação descobriu, ainda, que o valor cobrado dos turistas foi para a conta do irmão do suspeito preso.
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