Fila se formou na calçada do sindicato, que fica na Rua André Cavalcanti, número 33, no Bairro de FátimaReprodução
Publicado 20/08/2024 16:35
Rio - A busca pela isenção da contribuição sindical levou lojistas a formarem uma longa fila, desde as primeiras horas desta terça-feira (20), na porta da instituição que responde pela categoria, na Rua André Cavalcanti, no Centro. Os profissionais tiveram de madrugar após o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ) alterar o método para o pedido de abono.

Antes, as empresas e funcionários poderiam enviar o pedido para isenção da taxa via correspondência. Neste ano, contudo, o processo passou a ser todo feito de forma presencial. A contribuição mensal é de 1%, podendo chegar a R$ 50. Com isso, o lojista paga até R$ 600 por ano. O recebimento do termo, chamado de "Carta de Oposição" vai até esta quarta-feira (21), das 9h ás 16h.

Os comerciários contratados após essa data poderão entregar a carta na sede do sindicato em até 10 dias corridos da data de admissão.

Em nota, o SECRJ argumentou que o pagamento da contribuição foi decidido em assembleia, assim como a modalidade para o envio da carta de oposição ao desconto em folha. O sindicato esclarece que nos últimos anos, durante a pandemia de Covid-19, o modelo de envio pelos Correios foi adotado para evitar transtornos no recebimento dos documentos. 
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"Os trabalhadores participaram e votaram, por unanimidade, na entrega da carta no próprio sindicato e de maneira presencial. Portanto, a mudança só pode ocorrer em uma próxima assembleia por decisão e votação dos comerciários”, esclareceu o presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, Márcio Ayer. 

Segundo o órgão que responde pelos profissionais, em 2023, cerca de 10% dos comerciários apresentou a carta de oposição.


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