Publicado 23/08/2024 14:38
Rio - A SuperVia adotou, desde o início do mês, uma nova tecnologia para combater o furto de cabos no sistema de trens. De acordo com a concessionária, o fio possui uma espécie de DNA, com marcação, para que sua origem seja identificada. O objetivo é que a ação iniba os receptadores.
Publicidade“É uma espécie de identidade do cabo. Nós aplicamos essa solução nos fios e, quando projetamos uma luz específica em cima deles, sabemos se é ou não da nossa empresa. Ou seja, nós vamos conseguir identificar nos receptadores se o cabo é da Supervia. Como consequência, pretendemos inibir a compra desses cabos e diminuir ainda mais os furtos”, explicou Marcus Almeida, gerente executivo de Segurança da SuperVia.
Segundo a empresa, a tecnologia é um verniz permanente que tem como objetivo dificultar a queima e a raspagem, além de facilitar a identificação do material. A marcação já foi aplicada em dois quilômetros de fios da rede aérea e em cabos/equipamentos de três composições. A iniciativa foi desenhada a partir de reuniões com as polícias Militar e Civil.
Segundo a empresa, a tecnologia é um verniz permanente que tem como objetivo dificultar a queima e a raspagem, além de facilitar a identificação do material. A marcação já foi aplicada em dois quilômetros de fios da rede aérea e em cabos/equipamentos de três composições. A iniciativa foi desenhada a partir de reuniões com as polícias Militar e Civil.
Além disso, a marcação permite saber a origem do fio, mesmo se o receptador queimá-lo ou raspá-lo, que são práticas comuns. "De dia ou de noite, partido ou não, cortado ou queimado, vamos conseguir identificar o cabo porque a solução permanece. Ela não sai das áreas aplicadas e fica também nas mãos de quem tentar furtá-los, além de nos recipientes onde são realizadas as queimas dos cabos”, garante Marcus.
De acordo com a concessionária, o furto de cabos prejudica o planejamento e afeta os intervalos entre os trens, uma vez que, o comando para o maquinista seguir viagem passa a ser feito por colaboradores que atuam no Centro de Controle Operacional (CCO), e não mais de forma automática.
De acordo com a concessionária, o furto de cabos prejudica o planejamento e afeta os intervalos entre os trens, uma vez que, o comando para o maquinista seguir viagem passa a ser feito por colaboradores que atuam no Centro de Controle Operacional (CCO), e não mais de forma automática.
Segundo a empresa, mais de 15 mil metros de cabos foram furtados em toda a malha ferroviária que a concessionária administra desde o início do ano. No mesmo período do ano passado, foram 41 mil metros.
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