Inglys Leandro de Oliveira Filho, de 19 anos, foi visto pela última vez na sexta-feira (23)Reprodução
Publicado 26/08/2024 22:55
Rio - Familiares de Inglys Leandro de Oliveira Filho, de 19 anos, buscam desesperados o paradeiro do rapaz, que saiu para ir a praia na última sexta-feira (23), em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio, e não voltou para a casa. Segundo a família, testemunhas viram um homem armado, em uma moto, sequestrar a vítima durante o trajeto.
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Leandro, filho único e criado pela mãe, nunca havia ficado tanto tempo sem dar notícias. A madrinha do jovem, Angélica Pavan, de 43 anos, contou que funcionários da Escola Municipal Frei Gaspar, na Estrada do Rio Morto, presenciaram o momento em que ele foi abordado por um homem armado no local e forçado a subir na moto, por volta das 17h.
"Botaram no grupo [de mensagens] da escola que haviam raptado um adolescente na Estrada do Rio Morto. Colocaram as características todas do meu afilhado. Pegaram o meu afilhado na bicicleta, obrigaram ele a subir na moto e sumiram com ele", detalha ao DIA.
A família registrou o caso na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e, após saber do sequestro, iniciou uma procura pela área onde Leandro foi visto pela última vez. Durante a busca, a tia do rapaz, Veridiana da Silva, de 43 anos, encontrou a blusa que o jovem vestia no dia em que saiu de casa.
"Não sabíamos por onde procurar. Quando foi no domingo, fomos ao local por volta de 14h40, e, chegando lá, vasculhamos pelo mato. Der repente, eu achei a blusa dele no chão. Aí não tivemos mais dúvidas, foi ele mesmo. Falaram que ele tentou até correr, mas o rapaz botou a arma na cara dele", conta.  
O desaparecimento de Leandro tem causado insônia à mãe, Sandra Paula da Silva, de 42 anos. Desesperada, ela vive momentos de extrema aflição, sem saber se o filho está vivo ou morto.
"Eu sou pai e mãe, meu filho único. A gente não sabe porque aconteceu isso, não sabemos o que está acontecendo. Estou desde sexta-feira sem dormir, não sei nem como estou de pé. Eu sinto uma angústia tão grande, escuto meu filho me chamar toda hora. Não consigo comer porque imagino que ele pode estar vivo, com fome, com sede, sendo maltratado. É uma dor tão grande, só quero que devolvam meu filho, vivo ou morto", desabafa emocionada.
O caso foi registrado na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes). A vítima recebeu o diagnóstico de esquizofrenia, mas nunca havia desaparecido antes. 
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