Publicado 27/08/2024 17:27 | Atualizado 27/08/2024 17:46
António Guterres, secretário-geral da ONU, emitiu nesta terça-feira (27) um alerta global sobre a rápida elevação do Oceano Pacífico, destacando que o nível do mar subiu 15 centímetros em partes do Pacífico nos últimos 30 anos.
PublicidadeO relatório da ONU menciona as cidades brasileiras Rio de Janeiro e Atafona (RJ), que já registraram um aumento de 13 centímetros nesse período. A previsão é ainda mais alarmante: até 2050, espera-se um aumento de até 21 centímetros nessas cidades, com uma média de 16 centímetros.
"Em todo o mundo, o aumento do nível do mar tem um poder incomparável de causar estragos nas cidades costeiras e devastar economias litorâneas. Os líderes globais precisam agir: reduzir drasticamente as emissões globais; liderar uma transição rápida e justa para o fim dos combustíveis fósseis; e aumentar massivamente os investimentos em adaptação climática para proteger as pessoas dos riscos presentes e futuros", relatou.
"Em todo o mundo, o aumento do nível do mar tem um poder incomparável de causar estragos nas cidades costeiras e devastar economias litorâneas. Os líderes globais precisam agir: reduzir drasticamente as emissões globais; liderar uma transição rápida e justa para o fim dos combustíveis fósseis; e aumentar massivamente os investimentos em adaptação climática para proteger as pessoas dos riscos presentes e futuros", relatou.
António Guterres também lançou um "SOS mundial" em uma cúpula de ilhas do Pacífico, onde apresentou um relatório que revela uma elevação acelerada do nível do mar na região.
"Estou em Tonga para emitir um SOS mundial - Salvem Nossos Mares - sobre a rápida elevação dos níveis do mar. Uma catástrofe em escala mundial está colocando em risco este paraíso do Pacífico", declarou.
"Estou em Tonga para emitir um SOS mundial - Salvem Nossos Mares - sobre a rápida elevação dos níveis do mar. Uma catástrofe em escala mundial está colocando em risco este paraíso do Pacífico", declarou.
As ilhas do Pacífico, pouco povoadas e com pouca indústria pesada, geram menos de 0,02% das emissões globais anuais de gás carbônico (CO2).
No entanto, este conjunto de ilhas vulcânicas e atóis de coral está cada vez mais ameaçado pela elevação do nível dos oceanos.
Desde a década de 1990, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) monitora os mareógrafos instalados nas praias do Pacífico.
O informe divulgado por esta organização de monitoramento climático revela que o nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em algumas partes do Pacífico.
Segundo o relatório, a média mundial foi de 9,4 centímetros.
"É cada vez mais evidente que estamos ficando sem tempo para reverter a maré", advertiu a argentina Celeste Saulo, secretária-geral da OMM.
O aumento do nível do mar em alguns locais, como Kiribati e Ilhas Cook, foi similar ou um pouco abaixo da média mundial. Em outros lugares, como as capitais de Samoa e Fiji, a elevação foi quase o triplo da média.
No entanto, este conjunto de ilhas vulcânicas e atóis de coral está cada vez mais ameaçado pela elevação do nível dos oceanos.
Desde a década de 1990, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) monitora os mareógrafos instalados nas praias do Pacífico.
O informe divulgado por esta organização de monitoramento climático revela que o nível dos mares subiu 15 centímetros nos últimos 30 anos em algumas partes do Pacífico.
Segundo o relatório, a média mundial foi de 9,4 centímetros.
"É cada vez mais evidente que estamos ficando sem tempo para reverter a maré", advertiu a argentina Celeste Saulo, secretária-geral da OMM.
O aumento do nível do mar em alguns locais, como Kiribati e Ilhas Cook, foi similar ou um pouco abaixo da média mundial. Em outros lugares, como as capitais de Samoa e Fiji, a elevação foi quase o triplo da média.
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