Publicado 29/08/2024 19:18 | Atualizado 29/08/2024 19:20
Rio – Diferentes comerciantes de quiosques da Praia da Reserva, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, chegaram ao trabalho na manhã desta quinta-feira (29) e deram falta de diversas lixeiras destinadas à coleta adequada de resíduos na orla. Relatos dão conta de que ao menos 30 teriam sido furtadas. A Comlurb, responsável pelo fornecimento dos contêiners, não especificou o número, mas lamentou que o crime seja recorrente na região.
PublicidadeAo DIA, Antônio Melo relatou que o quiosque 22, onde trabalha, teve duas lixeiras furtadas na última madrugada – a única que restou não foi levada pelos criminosos porque passou a madrugada nos fundos. E confirmou que o ataque ao estabelecimento não é inédito: "Já é a segunda vez que furtam".
Ele ressalta ainda que o furto dos recipientes causa transtornos à logística do quiosque localizado na Avenida Lúcio Costa: "Sim, o lixo fica jogado no chão".
Funcionária do quiosque ao lado, o 23, Dona Creuza preferiu não dar entrevista, mas afirmou que já passou pela mesma situação outras vezes. Por isso, decidiu se precaver: amarrou as caçambas com correntes para dificultar a ação de criminosos.
Respostas
A Comlurb retornou contato informando que realizaria o registro de ocorrência na delegacia – mas até o momento não esclareceu se já procurou alguma DP – e "aguarda que as autoridades de segurança façam a identificação dos infratores".
Segundo a companhia, só em 2024, quase 40 mil lixeiras já foram furtadas ou vandalizadas na cidade. A fim de reduzir a incidência de crimes, as equipes retiram as rodas dos contêiners disponibilizados nas praias, para dificultar o deslocamento, o que nem sempre dá resultado.
Já a Polícia Militar divulgou que o 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) já trabalha “em conjunto com a delegacia da área no sentido de localizar e prender os criminosos envolvidos”. Além disso, a corporação destaca que, em caráter preventivo, as equipes atuam na região intensificado “abordagens, revistas e conduções às delegacias diante de situações irregulares”.
A PM encerra a nota solicitando que a população acione os policiais em casos de situações flagrantes por meio do aplicativo 190 RJ e da Central 190.
A Polícia Civil não retornou até o momento. O espaço segue à disposição.
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