Publicado 05/09/2024 16:25
Rio - Moradores de Jardim Sulacap, na Zona Oeste, denunciam que há uma construção ilegal em andamento, com cortes de diversas árvores dentro do terreno, na Estrada do Catonho, número 1.848. Um morador, que pediu para não ser identificado, disse que o espaço possuía uma extensa área verde, mas com as obras não restou quase nada. Imagens do antes e depois do terreno dão a dimensão da situação.
Confira abaixo:
Trata-se de uma obra residencial de dois pavimentos em uma área total de 409,5m². Na placa pendurada na entrada do terreno consta o nome de Vagner Patricio de Jesus Amparo como proprietário do empreendimento. Conforme apurado pelo DIA, no nome de Vagner há registrada uma empresa cuja atividade principal é obras de alvenaria. Além dele, também aparece o nome da engenheira civil Heloisa Siqueira Fontes como responsável técnica.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE) informou que não consta nenhum pedido de licença urbanística nem ambiental para este endereço e que por isso enviará equipe para realizar vistoria. Se constatada a irregularidade, a SMDUE garantiu que vai adotar as medidas cabíveis, que podem incluir embargos, multas e/ou demolições do espaço.
Ainda segundo moradores, uma viatura do Comando de Polícia Ambiental (CPAM) da Polícia Militar esteve no local na manhã desta quarta-feira (4). "A Polícia Ambiental foi lá e mesmo assim não pararam com as obras. Já cortaram várias árvores e a prefeitura já foi notificada diversas vezes", denunciou o morador.
A engenheira civil Heloisa disse que é a responsável técnica da construção de uma loja no terreno, mas que o local possui proprietário com Registro Geral de Imóveis (RGI). "Como engenheira eu emito uma ART no CREA e uma placa para o cliente construir", justificou ela sobre o seu nome aparecer na placa. Ainda segundo responsável técnica, a Polícia Ambiental e a Polícia Civil estariam cientes da obra.
A reportagem questionou o motivo da presença da viatura da CPAM no terreno, mas não obteve retorno. O proprietário Vagner Patricio ainda não retornou ao contato da reportagem de O DIA. O espaço está aberto para manifestação.
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