Publicado 05/09/2024 13:59
Rio - O traficante Renan Senhorinha da Conceição Rocha, conhecido como 'Marrento' ou 'Marrentinho', está entre os três mortos durante operação no Complexo da Maré, na Zona Norte, realizada na terça-feira (3). Segundo informações do Disque Denúncia, o criminoso já fez parte do grupo liderado por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, preso desde 2011.
Integrante da facção Comando Vermelho (CV), 'Marrentinho' era procurado pelos crimes de extorsão, associação para a produção e tráfico e homicídio simples. Já os outros suspeitos, de acordo com a Polícia Civil, foram identificados como Rogério Gomes da Silva e e Iranildo Gomes da Silva. No dia da operação, a corporação informou que os três tinham ligação com o crime organizado. Com eles, foram apreendidos fuzis e granadas.
PublicidadeIntegrante da facção Comando Vermelho (CV), 'Marrentinho' era procurado pelos crimes de extorsão, associação para a produção e tráfico e homicídio simples. Já os outros suspeitos, de acordo com a Polícia Civil, foram identificados como Rogério Gomes da Silva e e Iranildo Gomes da Silva. No dia da operação, a corporação informou que os três tinham ligação com o crime organizado. Com eles, foram apreendidos fuzis e granadas.
Quem é Nem da Rocinha
Antônio Francisco Bonfim Lopes comandou o tráfico na Rocinha até 2011, quando foi preso por policiais militares dentro do porta-malas de um carro, na Lagoa Rodrigo de Freitas, também na Zona Sul. Naquele dia 9 de novembro, ao ser abordado em uma blitz do batalhão de choque em uma das saídas da Rocinha, um homem em um Corolla preto se identificou como cônsul do Congo. Na ocasião, os policiais teriam pedido para revistar o carro, mas o homem negou, alegando imunidade diplomática. Os agentes, então, decidiram escoltar o carro até a sede da Polícia Federal.
Na Lagoa Rodrigo de Freitas, na altura do clube Piraquê, os homens teriam pedido para parar o carro e feito uma oferta de R$ 20 mil aos policiais para que deixassem o carro seguir. Diante da negativa, eles aumentaram a oferta para R$ 30 mil. Depois disso, os militares decidiram revistar o carro e encontraram Nem escondido no porta-malas.
Na Lagoa Rodrigo de Freitas, na altura do clube Piraquê, os homens teriam pedido para parar o carro e feito uma oferta de R$ 20 mil aos policiais para que deixassem o carro seguir. Diante da negativa, eles aumentaram a oferta para R$ 30 mil. Depois disso, os militares decidiram revistar o carro e encontraram Nem escondido no porta-malas.
Nascido em 1976 na comunidade, Nem se tornou chefe após a morte de Luciano Barbosa da Silva, o Lulu, em 2004. Durante sete anos no poder, o traficante chegou a ser considerado o criminoso mais procurado do país. Atualmente, com 47 anos, Antônio Lopes cumpre pena na Penitenciária Federal de Segurança Máxima, em Porto Velho, em Rondônia.
Operação na Maré teve 13 presos
A ação foi realizada em conjunto entre as polícias Militar e Civil. Ao todo, sete fuzis, cinco pistolas, três granadas, celulares, diversos artefatos explosivos de fabricação caseira e grande quantidade de drogas foram apreendidos. Todo o material foi encaminhado à 21ª DP (Bonsucesso) e à sede da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
Além das apreensões, 13 homens foram presos. Dentre eles, um foragido da Justiça do Estado do Ceará, capturado durante incursão de policiais do Bope na comunidade Vila dos Pinheiros. Por nota, a PM relatou que o indivíduo - que não teve a identidade revelada - chegou a apresentar uma documentação no nome de outra pessoa, mas, questionado, acabou revelando como se chama de fato.
Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça cearense por participação em uma chacina que resultou na morte de quatro pessoas, em fevereiro deste ano, na cidade de Aracoiaba, no interior do estado nordestino.
Também na Vila dos Pinheiros, agentes do 22º BPM (Maré) identificaram uma espécie de “laboratório” usado por traficantes para processamento e refino de cocaína. A PM informou que, com os aparelhos disponíveis no espaço, criminosos conseguiam armazenar a droga em forma de tabletes para revender em atacado.
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