Publicado 07/09/2024 12:04
Rio - Os desfiles do Dia da Independência lotaram as calçadas da Avenida Presidente Vargas, na manhã deste sábado (7). Neste ano, a novidade se deu por conta da abertura do desfile por militares de batalhões da Força Expedicionária Brasileira (FEB), em homenagem aos 25 mil militares brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial, em 1944.
PublicidadeO módulo dedicado a homenagear os combatentes teve 142 integrantes, entre militares da Força Aérea, Exército e Marinha. Ao todo, o desfile conta com a participação de mais de 7 mil pessoas, entre militares e civis.
O General de Brigada Ricardo Moussallem, chefe de estado do Comando Militar Leste, relembrou dos 25 mil homens que, há 80 anos, foram combater na Itália durante a guerra.
"Nós estamos comemorando 202 anos da independência do Brasil, uma data da população brasileira. É um desfile cívico-militar, não é só militar. Tanto que a organização é feita pelo Governo do Estado, pela prefeitura, instituições civis, diversas escolas... A população em peso assistindo. É uma oportunidade da gente se unir e reverenciar feitos da nossa história, que é tão bonita. Quando falamos de 25 mil militares, falamos de 25 mil brasileiros que foram convocados com seu dever de defender a pátria, os ideais e valores que nos são caros", ressaltou Moussallem.
Entre os participantes, estiveram presentes alunos de colégios municipais, do Colégio Militar, Colégio da Polícia Militar e também da Escola Naval, do Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA), Instituto Militar de Engenharia (IME), entre outras entidades de ensino militar e assistência social, como a Legião da Boa Vontade (LBV).
O desfile começou por volta das 9h15, pouco antes do horário previsto. No início da celebração, houve uma salva de tiros, o voo rasante de um helicóptero e o acendimento da pira com o fogo simbólico da pátria. O evento não contou com as presenças do governador Claudio Castro e do prefeito Eduardo Paes.
O público ficou posicionado nas calçadas da pista sentido Candelária e também nas calçadas da pista lateral sentido Praça da Bandeira. Para a moradora da Rocinha, Priscila Rodrigues, de 38 anos, que estava acompanhada do marido Edvaldo dos Santos, de 45, e do filho Edy Carlos, de 14, o desfile é uma volta ao passado e uma oportunidade para o futuro.
"Eu sempre vinha quando era criança e achava mágico. Agora que meu filho tem 14 anos, nos demos conta de que nunca tínhamos vindo, então resolvemos trazê-lo. Até com a ideia de estilmulá-lo a seguir a carreira militar, que é uma carreira muito boa", relatou Priscila.
Luciene Fagundes, de 55 anos, veio acompanhar a participação da filha, que é sargento da Marinha. Ela estava acompanhada da irmã Sheila Cruz, de 42, e da mãe Leoni Cruz, de 71.
"Estávamos ansiosas porque a minha filha está desfilando. É uma emoção diferente. Na verdade, é a primeira vez que eu venho. A minha irmã e minha mãe que já vieram. Toda a estrutura impressiona", comentou.
"Estávamos ansiosas porque a minha filha está desfilando. É uma emoção diferente. Na verdade, é a primeira vez que eu venho. A minha irmã e minha mãe que já vieram. Toda a estrutura impressiona", comentou.
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