Publicado 11/09/2024 12:08 | Atualizado 11/09/2024 16:54
Rio - Imagens que circulam nas redes sociais nesta quarta-feira (11) mostram pichações no muro do 16° Batalhão da Polícia Militar e do Centro de Fisiatria da corporação, em Olaria, na Zona Norte, com a sigla da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) e o apelido do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o 'Peixão'.
O criminoso é apontado como o chefe do tráfico de drogas no Complexo de Israel, Zona Norte. Ao todo, são cinco locais comandados por Peixão: Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-pau. Segundo a polícia, ele é um dos nomes ligados à cúpula do TCP e responsável pela disputa territorial em regiões controladas pela facção rival, o Comando Vermelho.
PublicidadeO criminoso é apontado como o chefe do tráfico de drogas no Complexo de Israel, Zona Norte. Ao todo, são cinco locais comandados por Peixão: Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-pau. Segundo a polícia, ele é um dos nomes ligados à cúpula do TCP e responsável pela disputa territorial em regiões controladas pela facção rival, o Comando Vermelho.
Contra ele, há nove mandados de prisão em aberto, sendo a maioria por tráfico de drogas, homicídio e ocultação de cadáver.
Em nota, a Polícia Militar informou que as inscrições foram constatadas na terça-feira (10) e já foram removidas. De acordo com a corporação, a ação foi uma reação de criminosos contra a prisão de uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV). A PM informou que o traficante foi preso em um ação do 16º BPM (Olaria) na favela do Quitungo, em Brás de Pina.
Dominada pelo CV, a região tem sofrido invasões frequentes do grupo de Peixão, que tenta controlar a região. Segundo investigações da Polícia Civil, há uma associação entre o traficante com a milícia da comunidade, formada por seis policiais militares da ativa. Os PMs são do 16º BPM (Olaria) e 41º BPM (Irajá).
Segundo a PM, os agentes respondem a um Conselho Disciplinar na Corregedoria da Corporação, podendo resultar na expulsão. O procedimento segue em andamento há mais de um mês.
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