As amigas Manuella Letra (D) e Isabelle Alves elogiaram os pontos de hidratação, mas com ressalvas Luiz Maurício Monteiro/Agência O Dia
Publicado 14/09/2024 17:15
Rio – Com os termômetros acima dos 30º e a umidade do ar bem abaixo do ideal, uma das atrações mais buscadas no Rock in Rio 2024 são os pontos de hidratação. Por toda a Cidade do Rock, estandes com torneiras fornecem água potável e gratuita ao público, que nessa sexta-feira (13), primeiro dia de festival, teceu elogios e críticas ao serviço.
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As amigas cariocas Manuella Letra, de 22 anos, e Isabelle Alves, de 21, por exemplo, aproveitaram a iniciativa. Com uma garrafa plástica de água mineral de 510 ml, a dupla encheu o recipiente algumas vezes: “Achei interessante a iniciativa, principalmente depois da morte daquela menina no show da Taylor Swift (a universitária Ana Clara Benevides, de 23 anos, faleceu por exaustão térmica durante a apresentação em novembro de 2023). Hoje o dia está muito quente, e a gente vê nas reportagens que a umidade está baixa. Então foi uma boa ideia”, comentou Manuella, que chegou com a amiga às 16h, ainda sob o sol.
Isabelle também enalteceu os pontos de hidratação do Rir, mas fez uma ressalva: “No palco Mundo só tem um ponto, e a fila acaba ficando muito grande. Poderia ter mais lá”.
Além da água em locais fixos, funcionários circulam pela Cidade do Rock com uma espécie de barril com torneira, além de uma estrutura acima da cabeça, conhecida como pirulito, que sinaliza se tratar de um ponto de hidratação ambulante. Segundo Isabelle, o serviço começou bem, mas desandou: “Nós vimos muitos quando chegamos, mas agora não vemos mais”.
Já Monique Miranda (31) e Erick Duarte (38) vieram de São Paulo e chegaram ao Rock in Rio às 15h. Igualmente, tiveram aspectos positivos e negativos a destacar.
Monique lembrou que pontos com água potável gratuita já existiam na edição de 2022, porém com menor oferta: "Está melhor neste ano porque está com mais pontos. E com o dia quente que fez hoje, foi ótimo. A água está geladinha".
A distribuição dos estandes, em contrapartida, voltou a ser motivo de contestação: “Estávamos no show da Ludmilla, no palco Mundo, e realmente não vimos pontos de hidratação. Na verdade, não vimos em nenhum dos principais palcos”, contou Monique, recebendo o complemento de Erick: “A ideia é legal, mas é preciso aperfeiçoar”.
O posicionamento dos pontos recebeu uma observação crítica também de Soraya Carvalho (48): “Tem muitas torneiras no mesmo lugar. Poderiam pulverizar mais”, sugeriu a turista, que por vir de Brasília e sofrer com o ar seco característico da capital federal, valorizou a disponibilização de hidratação: “É um espaço que está cuidando das pessoas que querem e precisam beber água”.
Durante a entrevista de Soraya, o carioca Matheus Abreu (29) pediu a palavra para fazer outra crítica ao serviço: “A água está com gosto de cloro. Compramos água mineral, e dá para perceber a diferença. É rápido encher a garrafa, a água está gelada... Mas está com gosto de cloro”.
A reportagem experimentou e pode constatar que a água realmente estava com um sabor diferente. Procurada para tratar das críticas, a organização do RiR não havia retornado até a última atualização desta matéria. O espaço segue disponível.
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