Publicado 18/09/2024 13:23
Rio - Familiares e amigos se despediram, nesta quarta-feira (18), do casal que morreu no desabamento de uma casa, no Morro do Juca, em Cascadura, na Zona Norte. Creusa Jose Corrêa Belfort e Luiz Carlos da Silva, ambos de 77 anos, foram velados em uma capela do Cemitério de Inhaúma, sob orações e aplausos de presentes no local. O imóvel em que as vítimas moravam, de quatro andares, desmoronou na madrugada de segunda-feira (16) e eles não resistiram.
PublicidadeA despedida reuniu cerca de 50 pessoas que prestaram as últimas homenagens ao casal com um culto e cantando louvores. Pelos amigos, Creusa e Luiz Carlos foram descritos como muito queridos e ícones da comunidade onde moravam.
Muito emocionada, a cabeleireira Eliane de Lima disse que era amiga de Creuza há 20 anos e a considerava uma mãe, já que foi acolhida por ela e o marido após um divórcio. A mulher conta que viveu com um casal por um ano na casa que desabou, mas que a estrutura, à época, era menor.
"Eu sou como se fosse uma filha, porque ela me ajudou muito. Era uma mulher muito amada, muito querida. No momento que eu mais precisei, ela foi minha amiga, minha mãe, tudo para mim. Ela era muito amada na comunidade, uma mulher muito guerreira, muito justa e muito amiga de todos. Todo mundo amava ela", declarou a cabeleireira.
Eliane relatou ainda que saía de casa para trabalhar, na manhã de segunda-feira, quando soube do desabamento e ficou no local acompanhando as buscas, até que o corpo da idosa foi resgatado. Para ela, só ficarão boas lembranças do casal.
"Eu nunca vou esquecer dela, ela foi muito importante na minha vida. Ela era um anjo de pessoa. Ele (Luiz Carlos) também era muito querido, uma pessoa muito boa, na dele", descreveu.
Muito emocionada, a cabeleireira Eliane de Lima disse que era amiga de Creuza há 20 anos e a considerava uma mãe, já que foi acolhida por ela e o marido após um divórcio. A mulher conta que viveu com um casal por um ano na casa que desabou, mas que a estrutura, à época, era menor.
"Eu sou como se fosse uma filha, porque ela me ajudou muito. Era uma mulher muito amada, muito querida. No momento que eu mais precisei, ela foi minha amiga, minha mãe, tudo para mim. Ela era muito amada na comunidade, uma mulher muito guerreira, muito justa e muito amiga de todos. Todo mundo amava ela", declarou a cabeleireira.
Eliane relatou ainda que saía de casa para trabalhar, na manhã de segunda-feira, quando soube do desabamento e ficou no local acompanhando as buscas, até que o corpo da idosa foi resgatado. Para ela, só ficarão boas lembranças do casal.
"Eu nunca vou esquecer dela, ela foi muito importante na minha vida. Ela era um anjo de pessoa. Ele (Luiz Carlos) também era muito querido, uma pessoa muito boa, na dele", descreveu.
Pastor da Igreja Evangélica Unidos em Cristo e ex-colega de trabalho de Creusa, Jorde de Jesus lembrou da amiga como uma pessoa alegre, disposta a ajudar a todos e generosa.
"Era uma pessoa muito boa, conselheira, amiga. Ela nunca ficava de mau-humor, estava sempre alegre, sempre para cima. Por mais que ela tivesse problemas, ela nunca deixava transparecer. Mesmo com problemas, ela te ajudava a se levantar. Ela era uma pessoa muito bacana e a gente vai sempre lembrar os bons momentos. É isso que fica", disse Jorge.
Mulher do pastor, a missionária Lidiane de Jesus contou que Creusa tinha uma barraca de brechó na Rua do Souto e, recentemente, havia confessado o desejo de usar o dinheiro arrecadado com a venda de roupas para comprar cestas básicas para famílias dos Morros do Juca e do Fubá, também na Zona Norte.
"Era uma pessoa muito boa, conselheira, amiga. Ela nunca ficava de mau-humor, estava sempre alegre, sempre para cima. Por mais que ela tivesse problemas, ela nunca deixava transparecer. Mesmo com problemas, ela te ajudava a se levantar. Ela era uma pessoa muito bacana e a gente vai sempre lembrar os bons momentos. É isso que fica", disse Jorge.
Mulher do pastor, a missionária Lidiane de Jesus contou que Creusa tinha uma barraca de brechó na Rua do Souto e, recentemente, havia confessado o desejo de usar o dinheiro arrecadado com a venda de roupas para comprar cestas básicas para famílias dos Morros do Juca e do Fubá, também na Zona Norte.
"Ela sempre teve esse coração generoso, bondoso. Ela estava sempre alegre, sempre feliz, sempre nos dando força, dizendo que a gente vai vencer na vida. Era uma pessoa iluminada, era um ícone de Quintino e Cascadura".
Abalados, familiares das vítimas se emocionaram durante toda a despedida. No sepultamento, por volta das 12h, também no Cemitério de Inhaúma, parentes e amigos voltaram a lembrar com carinho do casal e fizeram mais preces.
Entenda o caso
O desabamento ocorreu na madrugada desta segunda-feira (16) na Rua Ferraz, dentro da comunidade Luiz Carlos Prestes, mais conhecida como Morro do Juca, em Cascadura, também na Zona Norte. Segundo a Defesa Civil Municipal, a construção onde as vítimas estavam tinha quatro andares.
Luiz chegou a ser socorrido com vida por bombeiros e levado ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o idoso deu entrada na unidade com quatro estável, mas veio à óbito durante a tarde de segunda.
Já o corpo de Creusa foi encontrado sob os escombros do prédio após 11 horas de buscas. O major Fábio Contreiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros, disse que os cães farejadores da corporação localizaram o cadáver. A idosa estaria no segundo andar do edifício no momento do desabamento.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, agentes avaliaram que a construção onde Luiz e Creuza estavam, que possuía quatro andares, foi realizada sem acompanhamento técnico necessário. No local, imóveis vizinhos também foram vistoriados: três foram interditados totalmente e seis tiveram interdições parciais.
O desabamento ocorreu na madrugada desta segunda-feira (16) na Rua Ferraz, dentro da comunidade Luiz Carlos Prestes, mais conhecida como Morro do Juca, em Cascadura, também na Zona Norte. Segundo a Defesa Civil Municipal, a construção onde as vítimas estavam tinha quatro andares.
Luiz chegou a ser socorrido com vida por bombeiros e levado ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o idoso deu entrada na unidade com quatro estável, mas veio à óbito durante a tarde de segunda.
Já o corpo de Creusa foi encontrado sob os escombros do prédio após 11 horas de buscas. O major Fábio Contreiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros, disse que os cães farejadores da corporação localizaram o cadáver. A idosa estaria no segundo andar do edifício no momento do desabamento.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, agentes avaliaram que a construção onde Luiz e Creuza estavam, que possuía quatro andares, foi realizada sem acompanhamento técnico necessário. No local, imóveis vizinhos também foram vistoriados: três foram interditados totalmente e seis tiveram interdições parciais.
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