Publicado 20/09/2024 16:05
Rio - O governo federal lançou o plano de ação para a redução do número de mortes por dengue, chikungunya, Zika, oropouche e febre amarela no próximo período sazonal no Brasil, que são épocas do ano em que ocorrem variações climáticas. Até o momento, em 2024, o país contabiliza 6,5 milhões de casos prováveis de dengue e 5,3 mil óbitos. O estado do Rio registrou mais de 296 mil casos e 223 mortes no período.
PublicidadeOs dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, que também aponta 6,5 mil casos prováveis de Zika, 256,2 mil de chikungunya e mais de 8 mil casos confirmados de oropouche em todo o país. No Rio de Janeiro, foram 10 casos prováveis de Zika, 3,9 mil de chikungunya e 116 casos confirmados de oropouche.
O documento foi elaborado com a participação de pesquisadores, gestores, técnicos estaduais e municipais, além de profissionais de saúde que trabalham diretamente nas comunidades, reconhecendo os desafios específicos de cada região, especialmente nas áreas de maior vulnerabilidade social.
O anúncio do plano de ação aconteceu no Palácio do Planalto, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Saúde, Nísia Trindade. O documento é baseado nas evidências científicas mais atualizadas, em novas tecnologias, e representa um pacto nacional para o enfrentamento dessas doenças. O objetivo é apresentar ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde em estreita parceria com estados e municípios, com a colaboração de instituições públicas e privadas, além de organizações sociais.
Desde 2023, o Ministério da Saúde tem acompanhado constantemente o cenário epidemiológico das arboviroses, preparando estados e municípios para atuarem nos diferentes cenários que se apresentaram, emitindo alertas sobre a possibilidade de aumento no número de casos e liberando recursos para ações de prevenção e controle. Para 2024, o investimento é de cerca de R$ 1,5 bilhão.
Nesse cenário, o programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação, com foco na implementação no segundo semestre do ano — quando todas as condições climáticas são favoráveis ao aumento de casos.
O documento foi elaborado com a participação de pesquisadores, gestores, técnicos estaduais e municipais, além de profissionais de saúde que trabalham diretamente nas comunidades, reconhecendo os desafios específicos de cada região, especialmente nas áreas de maior vulnerabilidade social.
O anúncio do plano de ação aconteceu no Palácio do Planalto, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Saúde, Nísia Trindade. O documento é baseado nas evidências científicas mais atualizadas, em novas tecnologias, e representa um pacto nacional para o enfrentamento dessas doenças. O objetivo é apresentar ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde em estreita parceria com estados e municípios, com a colaboração de instituições públicas e privadas, além de organizações sociais.
Desde 2023, o Ministério da Saúde tem acompanhado constantemente o cenário epidemiológico das arboviroses, preparando estados e municípios para atuarem nos diferentes cenários que se apresentaram, emitindo alertas sobre a possibilidade de aumento no número de casos e liberando recursos para ações de prevenção e controle. Para 2024, o investimento é de cerca de R$ 1,5 bilhão.
Nesse cenário, o programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação, com foco na implementação no segundo semestre do ano — quando todas as condições climáticas são favoráveis ao aumento de casos.
São eles:
- Prevenção
- Vigilância
- Controle vetorial
- Organização da rede assistencial e manejo clínico
- Preparação e resposta às emergências
- Comunicação e participação comunitária
- Prevenção
- Vigilância
- Controle vetorial
- Organização da rede assistencial e manejo clínico
- Preparação e resposta às emergências
- Comunicação e participação comunitária
Durante o período intersazonal, ou seja, no intervalo entre os picos de casos, serão intensificadas as ações preventivas, com retirada de criadouros do ambiente e a implementação das novas tecnologias de controle vetorial. Também será feita uma força-tarefa de sensibilização da rede de vigilância para a investigação oportuna de casos, coleta de amostras para diagnóstico laboratorial e identificação de sorotipos circulantes.
Está prevista a organização dos fluxos da rede assistencial, a revisão dos planos de contingência locais e a capacitação dos profissionais de saúde para manejo clínico, além da gestão de estoques de inseticidas e insumos para diagnóstico. Para o próximo período sazonal, caso haja um aumento significativo de casos, o plano de contingência focará no fortalecimento da rede assistencial, priorizando o manejo clínico adequado e a organização dos serviços. As ações de vigilância se concentrarão na coleta de amostras para exames específicos e na investigação de óbitos.
O Ministério da Saúde também expandirá o uso de Estações Disseminadoras de Larvicida nas periferias, visando controlar o Aedes aegypti, transmissor da dengue. Essa estratégia, desenvolvida pela Fiocruz Amazônia, foi testada com sucesso em 14 cidades entre 2017 e 2020. A armadilha atrai fêmeas do mosquito, que ao pousarem no recipiente para depositar ovos são impregnadas com larvicida, reduzindo o desenvolvimento de larvas. A lista preliminar inclui 17 municípios de diversas regiões do país.
O Ministério da Saúde também expandirá o uso de Estações Disseminadoras de Larvicida nas periferias, visando controlar o Aedes aegypti, transmissor da dengue. Essa estratégia, desenvolvida pela Fiocruz Amazônia, foi testada com sucesso em 14 cidades entre 2017 e 2020. A armadilha atrai fêmeas do mosquito, que ao pousarem no recipiente para depositar ovos são impregnadas com larvicida, reduzindo o desenvolvimento de larvas. A lista preliminar inclui 17 municípios de diversas regiões do país.
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