Publicado 21/09/2024 13:22
Rio - O vereador de Araruama, Aridinho Martins (PL), foi preso em flagrante, nesta sexta-feira (20), por posse ilegal de arma de uso restrito durante uma operação do Ministério Público Eleitoral. O parlamentar também é alvo de uma investigação que apura um esquema de compra de votos na região.
Os agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão em endereços no município de Araruama, na Região dos Lagos. Durante a ação, foi encontrado um revólver guardado na residência do parlamentar.
Aridinho, que concorre à reeleição, está sob investigação após denúncias anônimas indicarem que um cabo eleitoral, a mando do vereador, estaria prometendo benefícios a moradores de um condomínio em troca de votos.
Com base nas denúncias, o Ministério Público realizou diligências que confirmaram indícios de irregularidades. Além da arma, foram apreendidos celulares e outros materiais relacionados ao vereador, ao administrador e à síndica do condomínio.
Aridinho foi conduzido à 118ª DP (Araruama). A investigação segue em andamento.
PublicidadeOs agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão em endereços no município de Araruama, na Região dos Lagos. Durante a ação, foi encontrado um revólver guardado na residência do parlamentar.
Aridinho, que concorre à reeleição, está sob investigação após denúncias anônimas indicarem que um cabo eleitoral, a mando do vereador, estaria prometendo benefícios a moradores de um condomínio em troca de votos.
Com base nas denúncias, o Ministério Público realizou diligências que confirmaram indícios de irregularidades. Além da arma, foram apreendidos celulares e outros materiais relacionados ao vereador, ao administrador e à síndica do condomínio.
Aridinho foi conduzido à 118ª DP (Araruama). A investigação segue em andamento.
O vereador usou as redes sociais para fazer um pronunciamento, neste sábado (21), onde informou que foi solto na noite de sexta. Além disso, o parlamentar informou que a arma encontrada em sua casa pertence ao seu filho e é registrada.
""Eles me perguntaram se eu tinha arma, eu falei que tinha e que era do meu filho, que estava no quarto dele. O policial mandou eu pegar, fui lá e peguei a arma, peguei o registro da arma da Polícia Federal, eu não ia mentir", alegou.
O vereador também questionou a celeridade das investigações, que partiram de uma denúncia, e disse que o ato foi parte de uma "perseguição política".
"Fiquei muito abismado, porque foi uma ação da polícia que eu achei muito rápida. Geralmente quando a pessoa faz uma denúncia, é um processo demorado, né? A gente tem processo aí que rola na justiça com cinco, seis anos e não acontece nada. E o meu eu achei estranho que foi muito rápido. Isso é uma perseguição política, porque a gente não pode contra o sistema, porque o sistema é muito forte", disse. Ao final, ele agradeceu aos amigos e apoiadores pela ajuda durante o período em que ficou preso.
O vereador também questionou a celeridade das investigações, que partiram de uma denúncia, e disse que o ato foi parte de uma "perseguição política".
"Fiquei muito abismado, porque foi uma ação da polícia que eu achei muito rápida. Geralmente quando a pessoa faz uma denúncia, é um processo demorado, né? A gente tem processo aí que rola na justiça com cinco, seis anos e não acontece nada. E o meu eu achei estranho que foi muito rápido. Isso é uma perseguição política, porque a gente não pode contra o sistema, porque o sistema é muito forte", disse. Ao final, ele agradeceu aos amigos e apoiadores pela ajuda durante o período em que ficou preso.
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