Publicado 14/10/2024 00:00
A Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, em 19 de novembro, que é celebrado anualmente em mais de 153 países. A data, instituída em 2014, é marcada pela valorização do trabalho das empreendedoras e pela celebração das suas histórias de sucesso. Segundo a ONU, o objetivo é incentivar e apoiar a entrada de mulheres no universo corporativo. Conversamos com diversas mulheres que conseguiram dar a volta por cima e, por meio dos empreendimentos, sustentam suas casas. Especialista em empreendedorismo feminino, empresária e produtora de eventos, Fernanda Machado, fala como é importante a mulher gerir o seu próprio negócio. fotogaleria
Publicidade"Empreender é uma oportunidade de transformação, especialmente para nós, mulheres. Muitas vezes, o empreendedorismo surge como uma solução para equilibrar a vida pessoal e profissional, permitindo que gerenciemos nosso tempo de forma mais flexível e eficaz".Muita gente tem medo de alçar novos voos, mas Fernanda acredita que seja só no começo: "Para quem sempre foi empregado, o caminho do empreendedorismo pode parecer desafiador no início, mas também é uma forma poderosa de conquistar autonomia e até mesmo ampliar as fontes de renda. Mulheres que empreendem não só trazem inovação e criatividade ao mercado, como também inspiram outras a seguirem".
Ela afirma que foi excelente virar empreendedora. "Para mim, o empreendedorismo veio exatamente como uma solução para ganhar mais, pois só o meu salário não estava mais sendo o suficiente. Com isso, criar e promover eventos ao lado do meu companheiro acabou se tornando a principal renda da família".
Desafio vira oportunidade
Muitas mulheres transformaram os desafios em oportunidades assim como a moradora de Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio, Janaína Rodrigues, de 47 anos, mãe de dois filhos e madrasta de quatro enteados, que saiu, literalmente, da graxa para ter uma vida mais doce. Hoje, Janaína é a proprietária da Delícias Neguinha Gourmet, empresa que ela mesma fundou e um dos seus orgulhos.
Além de Janaína, outras mulheres como a baiana Janny Mota, que morou na roça e construiu um império no ramo de beleza; a biomédica Gilvania Silva, atualmente dona de uma clínica de estética com vários procedimentos, entre eles, a ozonioterapia; a maquiadora Lu Rech, que acrescentou muito ao mercado carioca com sua técnica e visão empreendedora e começou a carreira atendendo em domicílio, dão um show no quesito sucesso. Kimme, cantora do Funk, também se reinventou e a Rainha dos Reboques, Priscila Santos, se mantém no negócio, apesar de tanto preconceito. Já Tatiana empreende desde os 16 anos e hoje tem uma linha de cabelos veganos.
Se têm as mulheres feras em serviços, outras resolveram mudar de profissão, abrir novas frentes de trabalho e estão satisfeitas. É o caso de Isabela Soller: começou a trajetória profissional como advogada, mas logo percebeu paixão e talento especial para o marketing digital e a gestão de carreiras. Ao identificar as crescentes demandas e oportunidades no campo da assessoria de influenciadores digitais, Isabela decidiu mudar e, numa atitude pioneira, fundou a Soller Assessoria.
Do mundo da graxa para um sabor bem mais doce
Janaína começou a empreender em 2011, quando passou a ajudar seu irmão numa oficina mecânica trabalhando na limpeza, mas assumiu outras responsabilidades por conta do talento para liderança. Em 2015, ele teve algumas dívidas e Janaína herdou o negócio e o rebatizou de Oficina da Neguinha. Precisou vender a oficina e ficou meio triste porque queria seguir outro caminho. Fez alguns cursos, mas não estava feliz. Foi então que conheceu uma unidade da rede de escolas de gastronomia Instituto Goumert, e, incentivada pelo marido, matriculou-se no curso Chef Mix. "Naquela época, eu estava muito triste. Ficar em casa sem trabalhar não era o que eu queria. Sempre fui muito comunicativa e gostava de interagir com as pessoas. O curso me despertou um sonho adormecido: cozinhar profissionalmente", comenta Janaína. Durante sete meses, recebeu a base necessária para iniciar no ramo da gastronomia. Após o término, Janaína participou de um projeto gratuito dentro da própria escola, que ensinava a produzir e vender bolos de pote e banoffe, sobremesa à base de banana e doce de leite.
Janaína começou a empreender em 2011, quando passou a ajudar seu irmão numa oficina mecânica trabalhando na limpeza, mas assumiu outras responsabilidades por conta do talento para liderança. Em 2015, ele teve algumas dívidas e Janaína herdou o negócio e o rebatizou de Oficina da Neguinha. Precisou vender a oficina e ficou meio triste porque queria seguir outro caminho. Fez alguns cursos, mas não estava feliz. Foi então que conheceu uma unidade da rede de escolas de gastronomia Instituto Goumert, e, incentivada pelo marido, matriculou-se no curso Chef Mix. "Naquela época, eu estava muito triste. Ficar em casa sem trabalhar não era o que eu queria. Sempre fui muito comunicativa e gostava de interagir com as pessoas. O curso me despertou um sonho adormecido: cozinhar profissionalmente", comenta Janaína. Durante sete meses, recebeu a base necessária para iniciar no ramo da gastronomia. Após o término, Janaína participou de um projeto gratuito dentro da própria escola, que ensinava a produzir e vender bolos de pote e banoffe, sobremesa à base de banana e doce de leite.
Seu talento despertou a atenção do dono de uma das franquias, Alessandro Capela, que a incentivou a vender seus próprios produtos. A compra de uma batedeira profissional se fazia necessária e ela não tinha verba para isso. "Foi Deus que me ajudou a realizar mais um sonho. Minha enteada foi assaltada e levaram o celular dela. Com o dinheiro do seguro, meu marido foi até uma loja para comprar um aparelho novo. O valor recebido deu para ele comprar o telefone e a minha primeira batedeira", explica Janaína, que começou a vender suas delícias. "Eu via aqueles bolos gigantes, decorados e pensava: eu posso fazer isso. Eu quero fazer", afirmou a empreendedora. O projeto Delícias da Neguinha Gourmet virou uma empresa e renda para a empresária, que hoje trabalha com eventos, festas de casamento, aniversários e coffee breaks e pode ser seguida no @delíciasdaneguinhagourmet.
Da roça para o contato com celebridades
Crescer na roça não foi empecilho para a baiana Janny Mota, de 37 anos, alcançar novos voos e enveredar para o ramo de beleza. Ela começou como funcionária de um salão, empreendeu e construiu seu próprio negócio de sucesso: três salões especializados em extensão capilar, que comanda no estado do Rio de Janeiro.
A paixão pelo ramo da beleza começou desde cedo, quando brincava com as amigas. Aos 17 anos, deixou Barrocas, na Bahia, para visitar sua irmã no Rio de Janeiro durante as férias e decidiu permanecer na cidade. Começou sua jornada como empreendedora inaugurando um salão na laje de casa. Em 2015, Janny iniciou cursos de extensão capilar para colegas de profissão, o que levou à expansão e à abertura de uma nova unidade..
Da roça para o contato com celebridades
Crescer na roça não foi empecilho para a baiana Janny Mota, de 37 anos, alcançar novos voos e enveredar para o ramo de beleza. Ela começou como funcionária de um salão, empreendeu e construiu seu próprio negócio de sucesso: três salões especializados em extensão capilar, que comanda no estado do Rio de Janeiro.
A paixão pelo ramo da beleza começou desde cedo, quando brincava com as amigas. Aos 17 anos, deixou Barrocas, na Bahia, para visitar sua irmã no Rio de Janeiro durante as férias e decidiu permanecer na cidade. Começou sua jornada como empreendedora inaugurando um salão na laje de casa. Em 2015, Janny iniciou cursos de extensão capilar para colegas de profissão, o que levou à expansão e à abertura de uma nova unidade..
Em maio de 2023, Janny inaugurou seu terceiro salão em Niterói (RJ). Somando os cursos, alcançou um faturamento de R$ 12 milhões em 2022. As unidades estão localizadas em Niterói, Caxias e Barra da Tijuca. Com sua técnica de aplicação de megahair, Janny atraiu a atenção de personalidades como Lexa, Bruna Marquezine, Deborah Secco, Giovana Ewbanck, Rafa Kalliman, Nicole Bahls, Mariana Goldfarb, Andressa Suita e Camila Farani para seu negócio. Além das 3 unidades do Janny Mota Hair, e também dá curso para que outros profissionais do ramo cresçam e se desenvolvam na profissão.
"Nasci em Barrocas, na Bahia. Meu pai era lavrador e plantava feijão e milho. Nossa alimentação vinha do que a terra dava", diz Mota. Janny também faz sucesso no Instagram. Em sua conta pessoal já acumula 43 mil seguidores, que adoram os quadros semanais Café com Janny, no qual a empreendedora bate um papo franco e sincero com seus fãs.
Na bagagem, sonhos. Hoje, só conquistas
A biomédica Gilvania Silva, especialista em ozonioterapia, tem uma história de superação. "Em 2004 desembarquei na tão sonhada cidade do Rio de Janeiro depois de viajar dois dias de ônibus vindo do povoado do Junco, na Bahia. Na bagagem havia muitos sonhos, mas o maior de todos era o de vencer, crescer e prosperar".
Ela prometeu a sua mãe, já falecida, que iria vencer. "Não foi nada fácil passar por aqui, Fui diarista, babá, saladeira em tempos de muito trabalho e pouco descanso. Quando pude, me matriculei na faculdade de Enfermagem e depois fiz pós graduação em pediatria e neonatal. Há doze anos trabalho como enfermeira no Americas Medical City (Hospital Vitórias), na Barra da Tijuca e toco a clínica. Tive apoio do meu marido, filhos e amigos".
Sua paixão pela estética também é grande. "Passei a pesquisar novos protocolos para tratar dores de uma forma menos invasiva. Descobri e me apaixonei pela ozonioterapia, uma abordagem sem precedentes e que pode ser aliada a diversos tratamentos. Não me canso de estudar sobre o tema".
Passados vinte anos, a empreendedora abriu seu próprio negócio que leva o seu nome, a clínica Integrativa Gilvania Silva, em Ipanema. Deus tinha planos para mim. E a promessa que fiz para minha mãe de prosperar se cumpre com louvor".
Passados vinte anos, a empreendedora abriu seu próprio negócio que leva o seu nome, a clínica Integrativa Gilvania Silva, em Ipanema. Deus tinha planos para mim. E a promessa que fiz para minha mãe de prosperar se cumpre com louvor".
Maquiagem em mais de 250 noivas
Apaixonada por maquiagem, Lu Rech começou sua carreira atendendo em domicílio. Diante da alta procura, abriu seu primeiro estúdio em sua casa e, seis anos depois, os números não param de crescer: são quatro lojas no Rio de Janeiro, uma equipe de quase 100 colaboradores, mais de 250 noivas atendidas e uma base de clientes que ultrapassa 100 mil nomes. Entre seus clientes estão talentos como Carolina Herrera, Bruna Marquezine, Luísa Sonza, Débora Secco, Larissa Manoela, Ana Clara e Thaís Fersoza. Lu Rech cuidou do ator Antonio Banderas durante sua passagem pelo Brasil.
Apaixonada por maquiagem, Lu Rech começou sua carreira atendendo em domicílio. Diante da alta procura, abriu seu primeiro estúdio em sua casa e, seis anos depois, os números não param de crescer: são quatro lojas no Rio de Janeiro, uma equipe de quase 100 colaboradores, mais de 250 noivas atendidas e uma base de clientes que ultrapassa 100 mil nomes. Entre seus clientes estão talentos como Carolina Herrera, Bruna Marquezine, Luísa Sonza, Débora Secco, Larissa Manoela, Ana Clara e Thaís Fersoza. Lu Rech cuidou do ator Antonio Banderas durante sua passagem pelo Brasil.
"A maquiagem entrou na minha vida de uma forma acidental. Nunca imaginei. Sempre tive jeito com cabelo, mas não com maquiagem. Entrei numa aula e a moça da recepção me convenceu a fazer uma aula completa. Na época, estava insatisfeita com meu emprego e perdida. Foi uma junção de coisas. Depois que fiz cabelo para uma amiga, as pessoas começaram a elogiar. No domingo de manhã, tive um clique: será que esse foi o sinal que estava pedindo a Deus? A professora de maquiagem, com 20 anos de experiência, disse que eu tinha um dom. E foi assim que tudo começou. Fiz o Instagram, comecei a atender amigas e depois as amigas das amigas. Foi tudo muito rápido", relembra Luciana.
Seu espírito empreendedor levou à criação do Studio Lu Rech, pioneiro em acessibilidade de beleza com o serviço inovador Fast Beauty, patenteado pela marca. Maior estúdio de beleza do Rio de Janeiro, possui unidades distribuídas pelos principais bairros cariocas – duas na Barra da Tijuca, uma no Leblon e outra recém-inaugurada em Copacabana –, atendendo entre 450 e 600 mulheres por fim de semana. Luciana planeja novas expansões para atender a crescente demanda. "É extremamente gratificante ver o crescimento das minhas colaboradoras, tanto pessoal quanto profissionalmente. No Studio Lu Rech, as novas contratadas já começam atendendo clientes desde o primeiro dia. Somos uma verdadeira fábrica de beleza, e é fascinante ver essa roda girar", avalia Luciana.
Paixão pelo marketing digital
Isabela Soller começou sua carreira como advogada, mas logo percebeu uma paixão e um talento especial para o marketing digital e a gestão de carreiras. Ao identificar as crescentes demandas e oportunidades no campo da assessoria de influenciadores digitais, Isabela decidiu mudar de trajetória e numa atitude pioneira fundou a Soller Assessoria, empresa com a qual já atua há 9 anos. "A coragem veio à tona e falou mais alto, fortalecendo a minha dedicação e força de vontade para mergulhar em novos objetivos. Eu acreditava no ramo e tinha desenvolvido credibilidade para crescimentos futuros na gestão de carreiras dos influenciadores", conta Isabela.
Sua visão inovadora e dedicação permitiram a construção de um verdadeiro império no marketing de influência. Com a criação do Grupo Soller, que agora inclui três empresas, ela se tornou uma referência no mercado. Isabela já trabalhou com nomes famosos como Bruna Marquezine, Sabrina Sato, Thiaguinho, Mari Gonzalez, Gabriela Moraes(Pugliese), Mari Rios, Bruno Gissoni, e atualmente assessora personalidades como Edson Celulari, Márcia Sensitiva, Domitila Barros, Ellen Milgrau e mais 50 carreiras, e conta com um mailing de mais de 7.000 talentos. Além disso, Isabela é apresentadora do podcast "Vale o Post?", lançado em maio deste ano.
De acordo com Isabela, para alcançar o sucesso foi necessário trazer à tona aptidões, garra, dedicação, comprometimento e focar nas suas habilidades de comunicação e influência. "Nos dias atuais, encontrar a satisfação profissional é o objetivo da maioria das pessoas ao concluir a faculdade e ingressar no mercado de trabalho, consequentemente também alcançar o nível de estabilidade financeira e criar conexões no mercado a qual está inserido", explica a empresária.
Com alcance superior a 170 mil nos posts do Instagram e aproximadamente 2 mil visualizações frequentes nos stories, Isabela Soller também compartilha os bastidores da rotina com os seguidores - assim como os influenciadores que agencia. Para os próximos meses, os planos da empresária envolvem o crescimento do Grupo Soller com diversos serviços de marketing digital e atender nomes cada vez mais fortes do cenário digital.
Revelação do funk é sinônimo de superação
Carioca e moradora de Guaratiba, a cantora Kymme tem chamado a atenção do mundo do funk e de artistas como o MC Koringa. O cantor, que já havia recusado diversos feats com artistas de peso, topou gravar "Pô, pô, pô gigante" com Kymme. A parceria motivou a Furacão a gravar um clipe diferenciado, com muita dança, bailarinos e cenários impactantes. O resultado é uma ótima aceitação nas plataformas digitais e a música já subindo em execução em várias emissoras de rádio.
"Feliz demais por ver o trabalho crescer. Compus Pô, pô, pô gigante há um tempinho, mas parece que a retomada com a Furacão 2000 e o encontro com Koringa foi o momento certo para tudo acontecer", comemora a artista, de 27 anos, que já tem nova promessa de sucesso chegando às plataformas: a música Pega Pega desta vez, em parceria com o cantor Lucas Maurílio. "Ela é uma mistura de pop com sertanejo", conta Kymme.
Kymme sempre amou cantar e sonhava se tornar cantora desde os 12 anos, quando já começou a gravar. Foi descoberta se apresentando no bairro e, aos 16 anos, recebeu um convite para a Furacão 2000. Mas precisou deixar de lado o sonho de menina para se dedicar aos estudos. Tornou-se mãe e empreendedora, abrindo o próprio salão de beleza e, agora, volta com tudo a investir na carreira musical.
O retorno ao mundo da música e a parceria com Mc Koringa já vem sendo costurada há quase um ano. Nesse período, Kymme sofreu um acidente, fraturou a bacia, duas costelas e teve um traumatismo craniano. Ficou 45 dias deitada, imobilizada e três meses usando cadeira de rodas para se movimentar. Após alta médica, retomou o projeto e cuida de cada detalhe em todos os passos, da música ao figurino e coreografias.
"Essa retomada é sonho realizado! Eu nunca desisti. E escolhi o funk porque meu pai e minha mãe ouviam muito! Minha mãe chegou a cantar na adolescência. Eles amam funk e eu aprendi a amar também, pois adoro dançar, e o funk é isso: feito para dançar e extravasar", conta a cantora e compositora, agora de volta à trilha do sucesso.
Carioca e moradora de Guaratiba, a cantora Kymme tem chamado a atenção do mundo do funk e de artistas como o MC Koringa. O cantor, que já havia recusado diversos feats com artistas de peso, topou gravar "Pô, pô, pô gigante" com Kymme. A parceria motivou a Furacão a gravar um clipe diferenciado, com muita dança, bailarinos e cenários impactantes. O resultado é uma ótima aceitação nas plataformas digitais e a música já subindo em execução em várias emissoras de rádio.
"Feliz demais por ver o trabalho crescer. Compus Pô, pô, pô gigante há um tempinho, mas parece que a retomada com a Furacão 2000 e o encontro com Koringa foi o momento certo para tudo acontecer", comemora a artista, de 27 anos, que já tem nova promessa de sucesso chegando às plataformas: a música Pega Pega desta vez, em parceria com o cantor Lucas Maurílio. "Ela é uma mistura de pop com sertanejo", conta Kymme.
Kymme sempre amou cantar e sonhava se tornar cantora desde os 12 anos, quando já começou a gravar. Foi descoberta se apresentando no bairro e, aos 16 anos, recebeu um convite para a Furacão 2000. Mas precisou deixar de lado o sonho de menina para se dedicar aos estudos. Tornou-se mãe e empreendedora, abrindo o próprio salão de beleza e, agora, volta com tudo a investir na carreira musical.
O retorno ao mundo da música e a parceria com Mc Koringa já vem sendo costurada há quase um ano. Nesse período, Kymme sofreu um acidente, fraturou a bacia, duas costelas e teve um traumatismo craniano. Ficou 45 dias deitada, imobilizada e três meses usando cadeira de rodas para se movimentar. Após alta médica, retomou o projeto e cuida de cada detalhe em todos os passos, da música ao figurino e coreografias.
"Essa retomada é sonho realizado! Eu nunca desisti. E escolhi o funk porque meu pai e minha mãe ouviam muito! Minha mãe chegou a cantar na adolescência. Eles amam funk e eu aprendi a amar também, pois adoro dançar, e o funk é isso: feito para dançar e extravasar", conta a cantora e compositora, agora de volta à trilha do sucesso.
Representatividade negra e feminina no mundo dos negócios
Em um cenário onde as mulheres negras representam apenas 0,4% dos cargos de liderança nas maiores empresas do Brasil, a presença de figuras como Priscila Santos se torna não apenas inspiradora, mas essencial para a mudança de paradigmas. Priscila, conhecida como a Rainha dos Reboques, lidera com sucesso a Rebocar, uma das principais empresas do setor de reboques do país, e tem usado sua posição para promover a representatividade e a inclusão de mulheres e negros no mundo corporativo.
Em um cenário onde as mulheres negras representam apenas 0,4% dos cargos de liderança nas maiores empresas do Brasil, a presença de figuras como Priscila Santos se torna não apenas inspiradora, mas essencial para a mudança de paradigmas. Priscila, conhecida como a Rainha dos Reboques, lidera com sucesso a Rebocar, uma das principais empresas do setor de reboques do país, e tem usado sua posição para promover a representatividade e a inclusão de mulheres e negros no mundo corporativo.
Priscila Santos, que enfrentou desafios semelhantes ao longo de sua carreira, destaca a importância de superar esses estereótipos. "Desde o início, enfrentei a subestimação por ser mulher e negra. Muitas vezes, tive que provar minha capacidade várias vezes mais do que qualquer homem branco em posição equivalente. Mas nunca deixei que isso me impedisse de alcançar meus objetivos. Pelo contrário, usei essas adversidades como motivação para ir ainda mais longe", disse.
A presença de líderes como Priscila Santos tem um impacto significativo na forma como mulheres negras são vistas e tratadas no ambiente de trabalho. "Quando comecei, havia poucas referências de mulheres negras em posições de liderança para me inspirar. Hoje, eu me sinto honrada em ser um exemplo para outras mulheres que, assim como eu, enfrentam barreiras no mundo dos negócios. Saber que minha história pode inspirar alguém a não desistir é a maior recompensa que eu poderia ter", destaca Priscila.
Do salão de beleza em casa para o lançamento de uma linha internacional
Já vai longe o tempo em que Tatiana Araújo, de 40 anos, decidiu que queria trabalhar na área de beleza. Aos 16 anos, começou sua trajetória profissional. Com apenas 23 anos, já moradora do bairro de Inhaúma, na Zona Norte do Rio, abriu seu primeiro salão no quarto de sua casa. A jovem empreendedora não demorou a conquistar uma clientela fiel, o que a permitiu alugar um espaço na movimentada Avenida Dom Hélder Câmara, no Cachambi. Seis anos depois, inaugurou o salão Tatiana Araújo Hair Concept na Freguesia, bairro para o qual se mudou. Demonstrando um notável senso de oportunidade, Tatiana expandiu seus negócios durante a pandemia, quando muitos outros salões enfrentavam dificuldades e fechavam as portas.
Além do sucesso com seus salões de beleza, Tatiana é a criadora de uma linha de produtos veganos para cabelos, que já está sendo exportada para Portugal, Inglaterra, Argentina e França. "Sempre trabalhei muito duro, e ainda trabalho. A pandemia foi um divisor de águas. Quando imaginei que seria o fim, encontrei forças para manter o meu sustento, o da minha família e o dos meus colaboradores. Eu não tinha a opção de desistir", relembra Tatiana.
Já vai longe o tempo em que Tatiana Araújo, de 40 anos, decidiu que queria trabalhar na área de beleza. Aos 16 anos, começou sua trajetória profissional. Com apenas 23 anos, já moradora do bairro de Inhaúma, na Zona Norte do Rio, abriu seu primeiro salão no quarto de sua casa. A jovem empreendedora não demorou a conquistar uma clientela fiel, o que a permitiu alugar um espaço na movimentada Avenida Dom Hélder Câmara, no Cachambi. Seis anos depois, inaugurou o salão Tatiana Araújo Hair Concept na Freguesia, bairro para o qual se mudou. Demonstrando um notável senso de oportunidade, Tatiana expandiu seus negócios durante a pandemia, quando muitos outros salões enfrentavam dificuldades e fechavam as portas.
Além do sucesso com seus salões de beleza, Tatiana é a criadora de uma linha de produtos veganos para cabelos, que já está sendo exportada para Portugal, Inglaterra, Argentina e França. "Sempre trabalhei muito duro, e ainda trabalho. A pandemia foi um divisor de águas. Quando imaginei que seria o fim, encontrei forças para manter o meu sustento, o da minha família e o dos meus colaboradores. Eu não tinha a opção de desistir", relembra Tatiana.
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