Publicado 04/10/2024 14:29 | Atualizado 04/10/2024 21:53
Rio - Emiliano Queiroz morreu nesta sexta-feira (4) aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado há 10 dias na Clínica São Vicente da Gávea, na Zona Sul, após a colocação de três stents no coração. Após receber alta nesta quinta (3), o veterano teve uma parada cardíaca em casa e faleceu horas depois.
Segundo o produtor teatral Eduardo Barata, Emiliano acordou às 4h30, tomou banho e passou mal por volta das 6h. Uma ambulância o levou de volta ao hospital, onde sofreu uma parada cardíaca. "Ele foi entubado e reanimado, mas às 10 horas, faleceu", disse Barata.
Emiliano estava em casa com sua esposa, Maria Letícia, quando começou a se sentir mal. Segundo relatos, "ele teve uma parada cardíaca a caminho da clínica, de onde havia tido alta".
PublicidadeSegundo o produtor teatral Eduardo Barata, Emiliano acordou às 4h30, tomou banho e passou mal por volta das 6h. Uma ambulância o levou de volta ao hospital, onde sofreu uma parada cardíaca. "Ele foi entubado e reanimado, mas às 10 horas, faleceu", disse Barata.
Emiliano estava em casa com sua esposa, Maria Letícia, quando começou a se sentir mal. Segundo relatos, "ele teve uma parada cardíaca a caminho da clínica, de onde havia tido alta".
Casado há 51 anos com Maria Letícia, advogada e atriz, Emiliano ajudou a criar 14 filhos e deixa oito netos e três bisnetos. Sua morte deixa uma lacuna imensa no mundo artístico e em sua extensa família.
Emiliano será velado, das 11h às 15h deste sábado (5), na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, na Zona Sul. O velório será aberto ao público. Já a cremação, reservada para familiares e amigos, será no Cemitério do Caju, na Zona Portuária, às 17h.
Trajetória artística
O talento de Emiliano Queiroz floresceu cedo. Natural de Aracati, no Ceará, o ator começou a se interessar por teatro aos quatro anos, após assistir à peça "O Mártir do Gólgota" com seu pai. Desde criança, ele já encenava peças para os adultos, demonstrando sua vocação artística.
Aos 14, ingressou no Teatro Experimental de Arte em Fortaleza, e aos 16, começou a trabalhar na Ceará Rádio Clube, dando início a uma carreira marcante na televisão e no teatro.
Emiliano deixou um legado notável no mundo artístico. Ao longo de sua trajetória, ele participou de mais de 70 novelas, séries e minisséries na TV Globo, inclusive da primeira novela da emissora, Ilusões Perdidas (1965). Entre seus papéis mais memoráveis, destaca-se o personagem Dirceu Borboleta, da novela "O Bem-Amado" (1973), que marcou a televisão brasileira.
Emiliano deixou um legado notável no mundo artístico. Ao longo de sua trajetória, ele participou de mais de 70 novelas, séries e minisséries na TV Globo, inclusive da primeira novela da emissora, Ilusões Perdidas (1965). Entre seus papéis mais memoráveis, destaca-se o personagem Dirceu Borboleta, da novela "O Bem-Amado" (1973), que marcou a televisão brasileira.
Além desta, Emiliano também participou das novelas Pai Herói (1979), Cambalacho (1986), As Filhas da Mãe (2001), Senhora do Destino (2004), Alma Gêmea (2005) - que está reprisando na emissora atualmente -, Espelho da Vida (2018), Éramos Seis (2020) e Além da Ilusão (2022).
No cinema, Queiroz ganhou prêmio Kikito de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Gramado por sua participação no filme Stelinha (1990). No teatro, um dos principais papéis de destaque é a da travesti Geni na primeira montagem da Ópera do Malandro (1978). A personagem foi inspiração para Chico Buarque compor uma música sobre ela.
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