Publicado 04/10/2024 20:52 | Atualizado 04/10/2024 22:22
Rio - Uma idosa sofreu fratura no crânio após se envolver em um acidente com um carro na tarde desta quinta-feira (3), em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Sônia França Rodrigues, de 64 anos, estava de bicicleta quando colidiu com o veículo no bairro Raul Veiga. Ela havia acabado de deixar o neto, de 10 anos, na escola. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Os bombeiros foram acionados por testemunhas no local. De acordo com familiares, o motorista permaneceu na rua até a chegada dos militares, mas saiu logo após o socorro chegar. Sônia foi levada ao Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, onde passou por uma cirurgia de emergência.
"Uma colega me avisou que o hospital havia ligado, falando que minha mãe tinha sido atropelada e levada para o Heat. Eu peguei o carro e sai desesperada. Lá, os médicos falaram que ela fraturou do topo da cabeça até o lóbulo da orelha, da parte direita. E tinha dado uma hemorragia interna, ela estava entrando em cirurgia naquele momento, se não, não aguentava", detalhou a familiar ao DIA.
Enquanto aguardava a mãe passar pela cirurgia, Renata tentou entender o que havia acontecido. Segundo ela, um dos bombeiros responsável pelo resgate disse que ouviu de testemunhas que Sônia teria "atropelado o carro", mas não pôde confirmar a versão.
"Ele falou que a única certeza que poderia me dar era o quadro da minha mãe quando eles chegaram lá. De resto, foi o que ele ouviu. Ele falou que ela estava desacordada, mas conseguiu despertar ela. Ela estava falando, mas desorientada, falava: "Meu neto, meu neto!". Achando que meu filho estava na garupa. Aí ele falou que ouviu falar que ela atropelou o carro e que o moço ficou até eles chegarem, mas depois foi embora", conta.
Desesperada, a técnica de enfermagem voltou ao local do acidente e acionou a Polícia Militar, além de perguntar na rua se alguém havia presenciado o ocorrido. Contudo, ninguém quis passar informações para ela. Ela conseguiu pegar a bicicleta de Sônia, que estava amassada na traseira.
PublicidadeOs bombeiros foram acionados por testemunhas no local. De acordo com familiares, o motorista permaneceu na rua até a chegada dos militares, mas saiu logo após o socorro chegar. Sônia foi levada ao Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, onde passou por uma cirurgia de emergência.
"Uma colega me avisou que o hospital havia ligado, falando que minha mãe tinha sido atropelada e levada para o Heat. Eu peguei o carro e sai desesperada. Lá, os médicos falaram que ela fraturou do topo da cabeça até o lóbulo da orelha, da parte direita. E tinha dado uma hemorragia interna, ela estava entrando em cirurgia naquele momento, se não, não aguentava", detalhou a familiar ao DIA.
Enquanto aguardava a mãe passar pela cirurgia, Renata tentou entender o que havia acontecido. Segundo ela, um dos bombeiros responsável pelo resgate disse que ouviu de testemunhas que Sônia teria "atropelado o carro", mas não pôde confirmar a versão.
"Ele falou que a única certeza que poderia me dar era o quadro da minha mãe quando eles chegaram lá. De resto, foi o que ele ouviu. Ele falou que ela estava desacordada, mas conseguiu despertar ela. Ela estava falando, mas desorientada, falava: "Meu neto, meu neto!". Achando que meu filho estava na garupa. Aí ele falou que ouviu falar que ela atropelou o carro e que o moço ficou até eles chegarem, mas depois foi embora", conta.
Desesperada, a técnica de enfermagem voltou ao local do acidente e acionou a Polícia Militar, além de perguntar na rua se alguém havia presenciado o ocorrido. Contudo, ninguém quis passar informações para ela. Ela conseguiu pegar a bicicleta de Sônia, que estava amassada na traseira.
"Liguei para o 190 e eles foram lá, fizeram um registro e me levaram até a delegacia. Porém, quando eu cheguei na 74ª DP (Alcântara), não fui bem atendida. Escreveram meia dúzia de palavras, jogando mais à favor da pessoa que atropelou do que da vítima", desabafou.
Segundo Renata, os ferimentos da mãe são graves. Além de machucar a cabeça, ela sofreu escoriações pelo corpo, do lado direito. Após tornar o caso público, a familiar conta que o motorista foi até o hospital na tarde desta sexta-feira (4), alegando ser inocente, mas que prestará "todo suporte necessário".
"Ele falou que estava entrando na via e, de repente, sentiu um impacto na traseira do carro, na porta esquerda. Ele escutou o grito e quando olhou o retrovisor, viu minha mãe caída. Aí ele disse que parou e tentou ligar para os bombeiros, mas não foi ele que ligou. Falou também que não teve culpa, que estava do lado direito e minha mãe do esquerdo, e os dois foram de encontro. Mas, assim, se ele estava do lado direito e ela do esquerdo, e ele diz que ela caiu do lado esquerdo, como os machucados estão todos do lado direito?", questionou desconfiada.
A direção do Heat informou que Sônia permanece internada em estado grave. O caso, registrado inicialmente na 74ª DP (Alcântara), foi transferido para a 75ª DP (Rio do Ouro), onde agentes estão analisando imagens de câmeras de segurança e realizando outras diligências para elucidar o ocorrido.
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