General não viu problemas concretos nos informes apresentados sobre BarbosaDivulgação/Assembleia Legislativa de Santa Catarina
Publicado 09/10/2024 18:42 | Atualizado 09/10/2024 22:07
Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o general do Exército Richard Nunes, ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro durante a intervenção federal de 2018, afirmou que não sofreu interferência na escolha do delegado Rivaldo Barbosa como Chefe de Polícia Civil na época. Barbosa é um dos réus no processo que investiga os possíveis mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
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Além de Barbosa, também são réus no caso Domingos Brazão, conselheiro do TCE; Chiquinho Brazão, deputado federal; Ronald Alves Pereira, major da PM; e Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe.
"Não houve nenhuma ingerência na escolha, a decisão foi tomada por mim", disse Richard. Ele explicou que, apesar de a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança ter contraindicado Barbosa para o cargo, não viu problemas concretos nos informes apresentados.
"Não vi naqueles informes algo de concreto, mas era algo que tinha que observar. Caso houvesse algo, eu mudaria. Isso não ocorreu", afirmou. O documento apontava que Rivaldo poderia usar o cargo para obter vantagens, mas, segundo o general, tratava-se de questões de moralidade, não de crime.
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