Meta, empresa matriz do Facebook, Instagram e WhatsAppReprodução
Publicado 15/10/2024 18:25 | Atualizado 15/10/2024 19:44
Rio - A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) vai emitir alertas em casos de menores desaparecidos com grande risco de morte ou lesão corporal grave. Esse é o Alerta Amber, iniciativa criada nos Estados Unidos e que agora está sendo implementada também no Rio de Janeiro.
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A Meta, empresa responsável pelo Facebook e pelo Instagram, vai compartilhar com os usuários desses sites e aplicativos que estiverem em um raio de 160 km do último local em que a criança ou adolescente tiver sido visto. O trabalho é desenvolvido a partir de uma parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A ideia é a localização imediata da vítima, por meio da mensagem. A população terá acesso à foto da criança ou adolescente e contatos para fornecer informações que auxiliem na investigação. Apesar de a DDPA, unidade responsável pelas investigações de desaparecimentos na capital fluminense, estar à frente da iniciativa, o Alerta Amber será acionado para casos em todo o estado do Rio de Janeiro.
Esta é mais uma ação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, fundada em 2014, sendo um marco nas investigações desse tipo de ocorrência. Entre os casos solucionados pela especializada está o de uma menina, de 12 anos na época, que saiu de casa para ir à escola e desapareceu.
O caso ocorreu em 2023. Após intenso trabalho de inteligência e investigação da unidade, a criança foi localizada em São Luís, no Maranhão, Nordeste do país. As apurações apontaram que ela foi para o estado após conhecer um homem, de 25 anos, por meio de um aplicativo de compartilhamento de vídeos. A vítima foi resgatada e levada de volta ao Rio.
Outro caso é o da vítima Natalie Rios Motta Salles, em 2017, morta pelo seu ex-namorado. Ela estava grávida e a rápida prisão do autor se deu graças ao Núcleo de Cadáver da DDPA, que conseguiu localizar, no mesmo dia do desaparecimento, o corpo carbonizado da vítima a 120 km do local do sumiço. Segundo as apurações, o crime foi cometido porque o acusado não queria assumir o filho.
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