Publicado 26/10/2024 10:17
Rio - Um homem foi morto e outras cinco pessoas ficaram feridas durante ataque a tiros, na madrugada deste sábado (26), em bar de Rio Bonito, Região Metropolitana do Rio. A vítima foi identificada como Jonathan Silva Cardoso, o Joianinha, de 31 anos. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra a ação de três criminosos e o corre-corre provocado pelos disparos.
No registro, é possível ouvir os tiros e ver o momento em que dois suspeitos saem de um carro, ambos armados com fuzis e correm na direção do estabelecimento. Os criminosos parecem sair para confirmar a morte da vítima. Jonathan estava em uma das mesas do lado de fora do estabelecimento.
PublicidadeNo registro, é possível ouvir os tiros e ver o momento em que dois suspeitos saem de um carro, ambos armados com fuzis e correm na direção do estabelecimento. Os criminosos parecem sair para confirmar a morte da vítima. Jonathan estava em uma das mesas do lado de fora do estabelecimento.
A imagem mostram os bandidos se aproximando do local, onde pessoas ainda tentam se esconder e se proteger. Algumas chegam a gritar, pedindo que os criminosos interrompam a ação: "Para, para, para". A dupla de suspeitos volta para a caminhonete. Na fuga, ainda é possível ouvir um último disparo.
O vídeo mostra o desespero de frequentadores do estabelecimento Miti Miti, que fica na esquina da Avenida Sete de Maio com a Rua Oswaldo Cruz.
Segundo a Polícia Militar, agentes do 35º BPM (Itaboraí) estiveram no local após acionamento e encontraram o homem já sem vida, além de outras cinco pessoas feridas. As vítimas foram levadas para o Hospital Regional Darcy Vargas, no Centro de Rio Bonito.
De acordo com a direção da unidade, dos cinco socorridos, quatro tiveram ferimentos leves e já foram liberados. Um deles, um idoso de 73 anos, deu entrada com quadro grave, passou por cirurgia e segue internado e estabilizado em leito de UTI.
Em nota, a Polícia Civil informou que a 119ª DP (Rio Bonito) investiga o ataque que provocou a morte e as demais vítimas feridas. "Os agentes realizam diligências para identificar a autoria e esclarecer a motivação do crime".
Processos
Conforme consta no sistema de consulta processual do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Jonathan foi preso em 2019 por acusação de participar de uma milícia de Itaboraí, cidade da Região Metropolitana, voltada à prática de extorsão e até de homicídios.
Segundo o processo, o qual Joaninha era réu, a organização criminosa facilitava a ocupação territorial, cobrava taxas por segurança e pela exploração de serviços públicos. Durante as investigações da época, foram encontrados dois cemitérios clandestinos onde ossadas foram localizadas. Réus colaboradores apontaram que os corpos pertenciam a vítimas da organização.
Jonathan também teve um um mandado de prisão cumprido em 2022 pelo crime de receptação. Ele cumpria pena em regime semiaberto desde março deste ano.
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