Publicado 26/10/2024 10:24
Rio - Boa parte de eventos marcantes da história social e política brasileira do período imperial ganharam destaque graças aos retratos feitos por Sébastien Auguste Sisson. Em celebração ao bicentenário de nascimento do artista francês radicado no Brasil, a Biblioteca Nacional, na Cinelândia, inaugurou a exposição "Sisson, 200 Anos”, que exalta a obra do autor da primeira história em quadrinhos (HQ) do Brasil e da maior coleção de retratos originais publicados no país.
Com curadoria de Bárbara Ferreira, a mostra, que traz mais de 170 itens e tem apoio do Instituto Sébastien Sisson, estará aberta ao público até 22 de janeiro, com o intuito de apresentar a especialidade de Sisson: os retratos litografados. São mais de 100 retratos de personalidades históricas como D. Pedro II e José de Alencar.
Outras duas importantes vertentes estão em destaque: as gravuras de paisagens e monumentos da segunda metade dos anos 1800 e divertidas charges e caricaturas que ilustraram periódicos daquela época, incluindo a primeira história em quadrinhos brasileira ("O Namoro, Quadros ao Vivo"), publicada em "O Brasil Ilustrado" de 15 de outubro de 1855.
Conexão
Sébastien Sisson tem sua história intimamente ligada à Biblioteca Nacional. Na mais antiga instituição cultural do Brasil, fundada em 1810, o artista foi responsável por restaurar gratuitamente inúmeras gravuras que tinham se desgastado ao longo dos anos.
"Sisson deu rosto ao que hoje talvez não alcançasse mais que uma frase ou parágrafo. Permitiu a realização de biografias ilustradas, em sua famosa e rara Galeria. Uma perfeita conjunção entre a arte da foto e da litografia, mediante uma correta utilização do claro-escuro, da distribuição das figuras, bem como de certa imaginação e delicada ironia. Também conhecido pela sequência de imagem e palavra, como percurso de quadrinistas, entre o palácio e a rua, o rosto e a paisagem, sem perder uma atmosfera difusa, nítida e eloquente, quanto mais sutil e difusa”, afirma o presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, acrescentando que o artista é "um patrimônio da história do Brasil".
Trajetória
PublicidadeCom curadoria de Bárbara Ferreira, a mostra, que traz mais de 170 itens e tem apoio do Instituto Sébastien Sisson, estará aberta ao público até 22 de janeiro, com o intuito de apresentar a especialidade de Sisson: os retratos litografados. São mais de 100 retratos de personalidades históricas como D. Pedro II e José de Alencar.
Outras duas importantes vertentes estão em destaque: as gravuras de paisagens e monumentos da segunda metade dos anos 1800 e divertidas charges e caricaturas que ilustraram periódicos daquela época, incluindo a primeira história em quadrinhos brasileira ("O Namoro, Quadros ao Vivo"), publicada em "O Brasil Ilustrado" de 15 de outubro de 1855.
Conexão
Sébastien Sisson tem sua história intimamente ligada à Biblioteca Nacional. Na mais antiga instituição cultural do Brasil, fundada em 1810, o artista foi responsável por restaurar gratuitamente inúmeras gravuras que tinham se desgastado ao longo dos anos.
"Sisson deu rosto ao que hoje talvez não alcançasse mais que uma frase ou parágrafo. Permitiu a realização de biografias ilustradas, em sua famosa e rara Galeria. Uma perfeita conjunção entre a arte da foto e da litografia, mediante uma correta utilização do claro-escuro, da distribuição das figuras, bem como de certa imaginação e delicada ironia. Também conhecido pela sequência de imagem e palavra, como percurso de quadrinistas, entre o palácio e a rua, o rosto e a paisagem, sem perder uma atmosfera difusa, nítida e eloquente, quanto mais sutil e difusa”, afirma o presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, acrescentando que o artista é "um patrimônio da história do Brasil".
Trajetória
Nascido em 2 de maio de 1824 na cidade em Issenheim, região da Alsácia, na França, Sisson chegou ao Brasil, na então capital do Império, o Rio de Janeiro, em 1852, aos 28 anos, onde se estabeleceu como desenhista-litógrafo.
Foi, também, um dos 99 fundadores da Sociedade Propagadora das Belas Artes, que, por meio do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, promoveu gratuitamente o ensino técnico-profissional e artístico no Brasil.
Teve a honra de ser condecorado pelo Imperador D. Pedro II com a Ordem da Rosa, em 1882. Outro título foi em 1864, através da Academia Imperial das Belas Artes.
No ano de 1866, estabelecido no Centro do Rio,adotou o título de "Litógrafo e Desenhador da Casa Imperial". Falecer aos 74 anos, em 1898.
Serviço:
'Exposição Sisson, 200 Anos'
Horário: de segunda a sexta, das 10h às 17h
Local: Biblioteca Nacional (3º andar)
Endereço: Avenida Rio Branco, 219, Cinelândia
Entrada gratuita
Foi, também, um dos 99 fundadores da Sociedade Propagadora das Belas Artes, que, por meio do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, promoveu gratuitamente o ensino técnico-profissional e artístico no Brasil.
Teve a honra de ser condecorado pelo Imperador D. Pedro II com a Ordem da Rosa, em 1882. Outro título foi em 1864, através da Academia Imperial das Belas Artes.
No ano de 1866, estabelecido no Centro do Rio,adotou o título de "Litógrafo e Desenhador da Casa Imperial". Falecer aos 74 anos, em 1898.
Serviço:
'Exposição Sisson, 200 Anos'
Horário: de segunda a sexta, das 10h às 17h
Local: Biblioteca Nacional (3º andar)
Endereço: Avenida Rio Branco, 219, Cinelândia
Entrada gratuita
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