Publicado 30/10/2024 09:17
Rio - A Polícia Civil do Rio realizou, nesta quarta-feira (30), a Operação Contra Golpe, que mirou uma organização criminosa especializada em fraudes financeiras. No total, quatro pessoas foram presas, três em São Vicente, em São Paulo, e uma no Ceará.
PublicidadeOs presos foram identificados como Cleber de Araújo, de 49 anos, Elton Júlio Emílio da Silva, de 35, Breno Pedro da Silva, 41, e Josiane dos Santos Vasconcelos, 29.
Agentes da 12ª DP (Copacabana) atuaram para localizar os alvos nos estados de São Paulo, Ceará e Pará. De acordo com as investigações, o grupo fez vítimas em vários estados do país, preferencialmente idosos, e movimentou pelo menos R$ 6 milhões no último ano em atividades próprias de lavagem e ocultação de dinheiro, como depósitos fracionados e distribuição em dezenas de contas da quadrilha.
Uma das vítimas, um homem de 75 anos, que é do Rio de Janeiro, foi contatado pelos criminosos por meio de mensagem SMS, com um link de desconto para sua fatura do cartão de crédito. Após o idoso acessar o endereço eletrônico, a quadrilha conseguiu realizar quatro transferências bancárias, somando cerca de R$ 130 mil.
Depois da movimentação financeira, os bandidos fizeram ligações para a vítima, se passando pelo seu gerente bancário. Eles conseguiram convencê-la de que os valores transferidos seriam estornados, mas que precisava transferir o restante do dinheiro existente em sua conta bancária para que os estelionatários fossem localizados e presos pela Polícia Federal. O homem informou que estava convencido de que estaria colaborando com uma investigação da Polícia Federal e, por isso, realizou cinco novas transações. Ao todo, o prejuízo foi de R$ 1,17 milhão.
De acordo com o delegado titular da 12ª DP Angelo Lages, o modus operandi da organização criminosa pode ser descrito como "mirabolante".
"Ele recebeu o link através de SMS, quando clicou, acabou vulnerabilizando de alguma forma os dados sensíveis bancários dele. A princípio fizeram movimentações que somadas foram de R$ 130 mil. Depois disso, ele passou a receber ligação de uma pessoa se dizendo o gerente dele, informando que a conta havia sofrido um golpe exatamente desses valores e que ele ajudaria a Polícia Federal fazendo novas transferências para que o dinheiro fosse rastreado e a polícia conseguisse chegar aos autores do crime. Parece inacreditável, a história é mirabolante", disse.
Para chegar até os criminosos, os agentes seguiram o rastro do dinheiro por diversas contas. Além dos oito denunciados, as investigações apontam que há, pelo menos, mais 30 pessoas envolvidas na quadrilha.
"A gente sabe que tem pelo menos umas trinta pessoas envolvidas nessa organização criminosa que a gente reputa ser uma das maiores do Brasil nesse tipo de fraude, que é a fraude financeira, tendo como foco principal o idoso", explicou.
O delegado ainda destacou que a escolha das vítimas era feita com foco na vulnerabilidade, para que caíssem com mais facilidade no golpe.
"Geralmente é a parte da população mais vulnerável. A história nem é assim tão crível, mas eles conseguiram ludibriar através dessa engenharia social", expôs.
Com a investigação, que contou com o apoio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), oito pessoas foram indiciadas pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A Justiça decretou a prisão preventiva dos envolvidos, bem como o bloqueio de todas as suas contas bancárias.
O grupo criminoso fez vítimas em vários estados como Rio de Janeiro, Amazonas, Amapá, São Paulo, Brasília, Ceará, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Paraíba, Tocantins, Piauí e Pernambuco.
A utilização de inúmeras contas bancárias para a ocultação e lavagem de dinheiro despertou a atenção. Os valores roubados foram pulverizados, gerando a suspeita da participação de pelo menos outras 30 pessoas na associação criminosa, que é considerada uma das maiores em atividade no país.
Todos os alvos de mandados de prisão possuíam dezenas de contas bancárias, sendo que somente um deles tinha mais de 40 abertas. A partir da operação desta quarta, a 12ª DP espera identificar os demais envolvidos no esquema criminoso.
"Ele recebeu o link através de SMS, quando clicou, acabou vulnerabilizando de alguma forma os dados sensíveis bancários dele. A princípio fizeram movimentações que somadas foram de R$ 130 mil. Depois disso, ele passou a receber ligação de uma pessoa se dizendo o gerente dele, informando que a conta havia sofrido um golpe exatamente desses valores e que ele ajudaria a Polícia Federal fazendo novas transferências para que o dinheiro fosse rastreado e a polícia conseguisse chegar aos autores do crime. Parece inacreditável, a história é mirabolante", disse.
Para chegar até os criminosos, os agentes seguiram o rastro do dinheiro por diversas contas. Além dos oito denunciados, as investigações apontam que há, pelo menos, mais 30 pessoas envolvidas na quadrilha.
"A gente sabe que tem pelo menos umas trinta pessoas envolvidas nessa organização criminosa que a gente reputa ser uma das maiores do Brasil nesse tipo de fraude, que é a fraude financeira, tendo como foco principal o idoso", explicou.
O delegado ainda destacou que a escolha das vítimas era feita com foco na vulnerabilidade, para que caíssem com mais facilidade no golpe.
"Geralmente é a parte da população mais vulnerável. A história nem é assim tão crível, mas eles conseguiram ludibriar através dessa engenharia social", expôs.
Com a investigação, que contou com o apoio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), oito pessoas foram indiciadas pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A Justiça decretou a prisão preventiva dos envolvidos, bem como o bloqueio de todas as suas contas bancárias.
O grupo criminoso fez vítimas em vários estados como Rio de Janeiro, Amazonas, Amapá, São Paulo, Brasília, Ceará, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Paraíba, Tocantins, Piauí e Pernambuco.
A utilização de inúmeras contas bancárias para a ocultação e lavagem de dinheiro despertou a atenção. Os valores roubados foram pulverizados, gerando a suspeita da participação de pelo menos outras 30 pessoas na associação criminosa, que é considerada uma das maiores em atividade no país.
Todos os alvos de mandados de prisão possuíam dezenas de contas bancárias, sendo que somente um deles tinha mais de 40 abertas. A partir da operação desta quarta, a 12ª DP espera identificar os demais envolvidos no esquema criminoso.
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