Publicado 07/11/2024 15:39
Rio - Policiais Militares e Rodoviários Federais participaram, nesta quinta-feira (7), de treinamentos de segurança para o G20. O Brasil assumiu a presidência do grupo pela primeira vez e a cúpula composta por 19 países e duas alianças regionais se reúne no Museu de Arte Moderna, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul, nos próximos dias 18 e 19. As ações tiveram o objetivo de preparar os agentes para o policiamento especial, além de apresentar capacitações, equipamentos e logística adotados para o evento.
PublicidadeO Exercício Tático Especializado da Polícia Militar aconteceu na sede do Comando de Operações Especiais (COE), em Ramos, na Zona Norte, com a participação de 120 PMs das tropas especiais. O treinamento apresentou ações que vêm sendo trabalhadas para a garantia da segurança de delegações internacionais e nacionais, bem como dos demais participantes das reuniões de cúpula do G20, como intervenções táticas, monitoramento, escoltas, controle de distúrbios, segurança de autoridades, entre outros.
O policiamento do evento será realizado por equipes dos Batalhões de Polícia de Choque (BPChq), de Operações Policiais Especiais (Bope), de Ações com Cães (BAC), Tático de Motociclistas (BTM), do Grupamento Aeromóvel (GAM), e do Núcleo de Apoio às Operações Especiais (NAOE). O efetivo do Centro de Instrução Especializada e Pesquisa Policial (CIEsPP) vai atuar no apoio à realização das reuniões da cúpula do G20.
Já o treinamento especializado da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ocorreu no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Ao todo, 400 motociclistas da instituição que ficarão responsáveis pela segurança das escoltas dos chefes de Estado passaram pelo exercício, que preparou os agentes para as condições especiais de segurança exigidas durante o evento, com foco em manobras de maneabilidade, frenagem de emergência, escolta, deslocamento, entre outros.
Segundo o porta-voz da PRF, José Hélio, o treinamento dos agentes que participarão das escoltas durante todo o G20 começou há pelo menos um mês, com aulas teóricas e práticas de nivelamento.
"São policiais de todo o país aqui no Rio de Janeiro. São policiais capacitados, mas que trabalham em realidade muitas vezes diferentes da encontrada aqui no Rio. Aqui temos algumas peculiaridades, como trânsito intenso e alguns locais que podem ser rotas das escoltas e tem proximidade com localidades com índice de criminalidade maior. Então, o policial tem que estar com o nível de alerta mais alto", explicou.
O agente avalia o aparato de segurança pensada para o evento como o maior desde os Jogos Olímpicos de 2016. "O trabalho é bem grande, bem complexo e que também tem a colaboração e coordenação, uma integração com outras forças policiais, desde nível municipal, com a Guarda Municipal, estadual, com a PM e a Polícia Civil, e federal. Temos equipes no Centro Integrado de Comando e Controle e também no Centro de Operações Rio, onde há policiais atuando lá no monitoramento dessas escoltas", disse.
O G20 é composto por Brasil, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Africana e União Europeia. Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população do planeta.
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