Publicado 14/11/2024 20:13 | Atualizado 14/11/2024 20:14
Rio - Nesta quinta-feira (14), as crises de imigração e climática, o combate à fome, a necessidade de atingir a igualdade de gênero, e como facilitar o fluxo de investimentos dos fundos nacionais e internacionais nos investimentos ambientais e de sustentabilidade foram alguns dos temas em debate na pauta Social do Urban 20 (U20), no Armazém da Utopia, na Região Portuária.
O Urban 20 congrega cidades dos países membros do G20 com o objetivo de promover o debate e a articulação política de recomendações nas pautas de economia, clima e desenvolvimento nas cidades. Copresidido pelas prefeituras do Rio e de São Paulo, ocorre dentro do G20 Social, que reúne movimentos sociais e culturais. É a primeira vez que o Urban 20 ocorre às vésperas da Cúpula dos Líderes do G20.
Entre os debates desta quinta no Armazém da Utopia, o Instituto Fundação João Goulart, da Prefeitura do Rio, apresentou o painel "Projetos de Ciência comportamental na resolução de questões sociais urbanas". O debate teve como objetivo a divulgação de projetos que solucionam problemas das grandes cidades baseados no comportamento da população local.
A presidente da Fundação, Rafaela Bastos, mostrou como um projeto de mobilidade da NudgeRio trouxe mais segurança para o cidadão com a pintura de faixas de pedestres coloridas e luminosas.
"Houve 23% de diminuição de movimentos indesejados, aumentando a segurança viária. Nós começamos esse projeto de política pública observando o comportamento do cidadão e, hoje, é uma política implementada", destacou Rafaela Bastos.
PublicidadeO Urban 20 congrega cidades dos países membros do G20 com o objetivo de promover o debate e a articulação política de recomendações nas pautas de economia, clima e desenvolvimento nas cidades. Copresidido pelas prefeituras do Rio e de São Paulo, ocorre dentro do G20 Social, que reúne movimentos sociais e culturais. É a primeira vez que o Urban 20 ocorre às vésperas da Cúpula dos Líderes do G20.
Entre os debates desta quinta no Armazém da Utopia, o Instituto Fundação João Goulart, da Prefeitura do Rio, apresentou o painel "Projetos de Ciência comportamental na resolução de questões sociais urbanas". O debate teve como objetivo a divulgação de projetos que solucionam problemas das grandes cidades baseados no comportamento da população local.
A presidente da Fundação, Rafaela Bastos, mostrou como um projeto de mobilidade da NudgeRio trouxe mais segurança para o cidadão com a pintura de faixas de pedestres coloridas e luminosas.
"Houve 23% de diminuição de movimentos indesejados, aumentando a segurança viária. Nós começamos esse projeto de política pública observando o comportamento do cidadão e, hoje, é uma política implementada", destacou Rafaela Bastos.
Fluxos financeiro dos fundos climáticos
Já a sessão do palco Principal do WRI (em tradução livre, Instituto Internacional de Recursos) trouxe como debate o tema: Desbloqueando fluxos financeiros: o papel dos fundos, instituições e governos nacionais no financiamento climático subnacional para soluções urbanas. Com a presença do ex-ministro da Educação de 2015 e presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, os palestrantes debateram como os fundos podem facilitar a entrega de recursos aos governos municipais, estaduais e nacionais.
Desafios da migração e imigração pelo mundo
O painel “Resiliência Urbana em Contextos de Migração, Refugiados e Deslocamento Forçado”, apresentou as experiências de diferentes setores públicos e agências de ajuda internacional de refugiados pelo mundo. O objetivo da troca de experiências foi trazer políticas eficazes e os desafios da migração e da imigração pelo mundo.
O comissário de assuntos internacionais de Nova York, Edward Mermelstein, foi um dos palestrantes que chamou a atenção para a necessidade de políticas que facilitem o acesso dos migrantes e imigrantes aos serviços públicos. Já a secretária de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo, Sônia Gaspar, destacou a importância de respeitar as características da cultura dos diferentes povos.
"Os hábitos da cultura são muito diferentes e essa vizinhança pode ser muito desafiadora, os imigrantes são diferentes entre si", explicou Sônia Gaspar.
Já a sessão do palco Principal do WRI (em tradução livre, Instituto Internacional de Recursos) trouxe como debate o tema: Desbloqueando fluxos financeiros: o papel dos fundos, instituições e governos nacionais no financiamento climático subnacional para soluções urbanas. Com a presença do ex-ministro da Educação de 2015 e presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, os palestrantes debateram como os fundos podem facilitar a entrega de recursos aos governos municipais, estaduais e nacionais.
Desafios da migração e imigração pelo mundo
O painel “Resiliência Urbana em Contextos de Migração, Refugiados e Deslocamento Forçado”, apresentou as experiências de diferentes setores públicos e agências de ajuda internacional de refugiados pelo mundo. O objetivo da troca de experiências foi trazer políticas eficazes e os desafios da migração e da imigração pelo mundo.
O comissário de assuntos internacionais de Nova York, Edward Mermelstein, foi um dos palestrantes que chamou a atenção para a necessidade de políticas que facilitem o acesso dos migrantes e imigrantes aos serviços públicos. Já a secretária de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo, Sônia Gaspar, destacou a importância de respeitar as características da cultura dos diferentes povos.
"Os hábitos da cultura são muito diferentes e essa vizinhança pode ser muito desafiadora, os imigrantes são diferentes entre si", explicou Sônia Gaspar.
Erradicação da fome
Na parte da tarde, a sessão "Da resiliência climática à erradicação da fome - O papel dos institutos de planejamento na superação dos desafios locais" debateu as dificuldades da população em situação de vulnerabilidade diante da crise climática e da fome. Além de trazer os resultados do trabalho das instituições de planejamento na solução dos problemas da comunidade. No painel sobre como promover sistemas alimentares urbanos sustentáveis para combater a fome, os participantes apresentaram dados mostrando que existe, sim, uma grande produção de alimentos no mundo, mas que há uma grande retenção de quem consegue acessar. Participou do debate o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias.
Igualdade de gênero
Já o painel "Abordando a Equidade de Gênero através da Redução do Risco de Desastres" debateu que a resiliência de uma cidade só pode ser efetivamente conquistada através da igualdade de gênero, em que ninguém pode ser deixado para trás em um momento de desastre.
O Urban 20 acontece até domingo (17), no Armazém da Utopia, recebendo 87 prefeitos e altas autoridades municipais e delegações de mais de 100 cidades ao redor do mundo para debater temas essenciais para o futuro urbano, como clima, justiça social e governança.
Na parte da tarde, a sessão "Da resiliência climática à erradicação da fome - O papel dos institutos de planejamento na superação dos desafios locais" debateu as dificuldades da população em situação de vulnerabilidade diante da crise climática e da fome. Além de trazer os resultados do trabalho das instituições de planejamento na solução dos problemas da comunidade. No painel sobre como promover sistemas alimentares urbanos sustentáveis para combater a fome, os participantes apresentaram dados mostrando que existe, sim, uma grande produção de alimentos no mundo, mas que há uma grande retenção de quem consegue acessar. Participou do debate o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias.
Igualdade de gênero
Já o painel "Abordando a Equidade de Gênero através da Redução do Risco de Desastres" debateu que a resiliência de uma cidade só pode ser efetivamente conquistada através da igualdade de gênero, em que ninguém pode ser deixado para trás em um momento de desastre.
O Urban 20 acontece até domingo (17), no Armazém da Utopia, recebendo 87 prefeitos e altas autoridades municipais e delegações de mais de 100 cidades ao redor do mundo para debater temas essenciais para o futuro urbano, como clima, justiça social e governança.
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