Publicado 15/11/2024 14:34
Rio - A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), em Botafogo, Zona Sul do Rio, oficializou na última quarta-feira (13) o recebimento do acervo da escritora Conceição Evaristo. A intelectual mineira é a primeira mulher negra a ter sua obra preservada na instituição federal.
O conjunto inclui textos, manuscritos, rascunhos de poemas, um quadro pintado pela artista, cartas de sua mãe, livros, contos, entre outras preciosidades.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebrou o encontro. "O acervo de Conceição Evaristo na Fundação é um marco essencial de reconhecimento de uma das maiores escritoras brasileiras em uma ação de reparação histórica, pois Conceição se torna a primeira escritora negra a fazer parte do acervo dessa instituição, reforçando o compromisso da Casa Rui Barbosa e do MinC com a valorização da diversidade de vozes e narrativas da nossa literatura, abrindo caminho para tantas outras pessoas negras que precisam fazer parte desse espaço."
Conceição Evaristo, emocionada, destacou a importância da homenagem. "Estou orgulhosa de ser a primeira escritora negra a ter um acervo na Casa, mas espero que não seja a única. Esse processo pode e deve se aprofundar. Ser a primeira só tem um significado, que é o de abrir espaços para que outros venham; é perspectiva. A Fundação está dando um grande passo, um grande exemplo ao acolher a minha obra, que isso possa ser exemplo para outras instituições também."
Ainda durante a cerimônia, a instituição concedeu a Medalha Rui Barbosa, honraria que, desde 1949, reconhece personalidades e instituições pela contribuição à cultura nacional. Neste ano, entre os homenageados da sociedade civil estavam o líder indígena e ambientalista Ailton Krenak, a roteirista e escritora Antonia Pellegrino, o jornalista Ancelmo Gois, o advogado, cenógrafo e diretor artístico Gringo Cardia, a historiadora Hildegard Angel, o historiador e professor Luiz Antonio Simas, o curador de arte Paulo Knauss, o historiador e senador Randolfe Rodrigues, o advogado e historiador Cesário Mello Franco, a professora de Direito Carol Proner, o professor e antropólogo Adair Rocha e a curadora de arte Isabel Portella.
PublicidadeO conjunto inclui textos, manuscritos, rascunhos de poemas, um quadro pintado pela artista, cartas de sua mãe, livros, contos, entre outras preciosidades.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebrou o encontro. "O acervo de Conceição Evaristo na Fundação é um marco essencial de reconhecimento de uma das maiores escritoras brasileiras em uma ação de reparação histórica, pois Conceição se torna a primeira escritora negra a fazer parte do acervo dessa instituição, reforçando o compromisso da Casa Rui Barbosa e do MinC com a valorização da diversidade de vozes e narrativas da nossa literatura, abrindo caminho para tantas outras pessoas negras que precisam fazer parte desse espaço."
Conceição Evaristo, emocionada, destacou a importância da homenagem. "Estou orgulhosa de ser a primeira escritora negra a ter um acervo na Casa, mas espero que não seja a única. Esse processo pode e deve se aprofundar. Ser a primeira só tem um significado, que é o de abrir espaços para que outros venham; é perspectiva. A Fundação está dando um grande passo, um grande exemplo ao acolher a minha obra, que isso possa ser exemplo para outras instituições também."
Ainda durante a cerimônia, a instituição concedeu a Medalha Rui Barbosa, honraria que, desde 1949, reconhece personalidades e instituições pela contribuição à cultura nacional. Neste ano, entre os homenageados da sociedade civil estavam o líder indígena e ambientalista Ailton Krenak, a roteirista e escritora Antonia Pellegrino, o jornalista Ancelmo Gois, o advogado, cenógrafo e diretor artístico Gringo Cardia, a historiadora Hildegard Angel, o historiador e professor Luiz Antonio Simas, o curador de arte Paulo Knauss, o historiador e senador Randolfe Rodrigues, o advogado e historiador Cesário Mello Franco, a professora de Direito Carol Proner, o professor e antropólogo Adair Rocha e a curadora de arte Isabel Portella.
Além disso, a medalha foi entregue a oito servidores da Casa, em reconhecimento ao seu trabalho: André Luiz de Lima Farias, Guilherme Esteves Lopes Trotta, Rafael de Oliveira Amaro, Bianca Panisset, Monica Cunha, Alan Silva Henrique, Christian Lynch e Claudio Marcio.
Patrimônio
Fundado em 1972, o Arquivo-Museu de Literatura Brasileira (AMLB) da Casa de Rui Barbosa preserva mais de 150 arquivos de escritores brasileiros, incluindo Cruz e Sousa, Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade. Além dos documentos literários, o setor conta com cerca de duas mil peças museológicas, disponíveis para consulta presencial mediante agendamento.
Patrimônio
Fundado em 1972, o Arquivo-Museu de Literatura Brasileira (AMLB) da Casa de Rui Barbosa preserva mais de 150 arquivos de escritores brasileiros, incluindo Cruz e Sousa, Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade. Além dos documentos literários, o setor conta com cerca de duas mil peças museológicas, disponíveis para consulta presencial mediante agendamento.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.