Lula, ministra Nísia Trindade e Tedros Adhanom Ghebreyesus no MAMReprodução / YouTube
Publicado 19/11/2024 18:43 | Atualizado 19/11/2024 19:25
Rio - No último compromisso oficial no G20, no fim da tarde desta terça-feira (19), nas dependências do Museu de Arte Moderna (MAM), o presidente Lula reforçou o compromisso da cúpula de líderes com investimentos na saúde. Ao lado do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, e da ministra da Saúde, Nísia Trindade, Lula anunciou uma rodada de investimentos no setor pós G20. 
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No pronunciamento oficial, que não teve espaço para perguntas da imprensa, o presidente criticou a diferença entre o orçamento mundial destinado à saúde e para os conflitos armados. "Enquanto a OMS recebe 2 bilhões de dólares (cerca de R$ 11,5 bilhões) por ano para tentar ajudar em problemas de saúde no mundo inteiro, a gente tem só para guerra um orçamento de 2,4 trilhões de dólares (cerca de R$ 14 trilhões). Para destruir vidas e para destruir a infraestrutura que levou anos para ser construída por pessoas, os países ricos investem muito mais do que para salvar vidas", discursou o presidente. O tema, inclusive, foi mencionado na declaração final de líderes do G20.
A OMS estima arrecadar US$ 7 bilhões com a rodada de investimentos, em até quatro anos. "O objetivo desta rodada é mobilizar recursos para poder implementar a estratégia global da OMS para manter o mundo seguro. É um processo contínuo. A rodada fornece recursos para fortalecer a saúde e fornecer fundos possíveis para podermos trabalhar nos próximos anos", disse Tedros Adhanom.
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