Uerj suspendeu, mais uma vez, as atividades nesta sexta-feira (29)Armando Paiva / Arquivo O Dia
Publicado 29/11/2024 09:00 | Atualizado 29/11/2024 09:09
Rio - Duas universidades do Rio seguem com as atividades presenciais suspensas, nesta sexta-feira (29), devido à falta d'água que atinge bairros do Rio por conta da manutenção anual do Guandu e do rompimento da adutora em Rocha Miranda, na Zona Norte.

Por meio das redes sociais, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) informou que, mais uma vez, foi necessário suspender as atividades acadêmicas e administrativas nesta sexta-feira no campus Maracanã, na Zona Norte. De acordo com a instituição, a decisão é resultado uma avaliação conjunta entre Uerj e Prefeitura após informações da Águas do Rio.

Os campi atingidos foram Pavilhão Professor Paulo de Carvalho; Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi); Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj); e Pavilhão Américo Piquet Carneiro.

Anteriormente, as aulas já haviam sido suspensas na quarta (27) e quinta-feira (28), também pela falta de abastecimento.

A Universidade Federal do Estado do Rio (UniRio) também informou que, nesta sexta, as atividades presenciais não essenciais estão suspensas. De acordo com a instituição, as dependências ainda seguem sem abastecimento.

Foram suspensos os serviços acadêmicos e administrativos, com exceção de bancas e outros eventos especiais. As atividades remotas continuam ocorrendo normalmente.
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Na última terça-feira (26), a produção de água no Sistema Guandu foi interrompida para a realização da manutenção preventiva. Além disso, houve redução de produção do Sistema Ribeirão das Lajes, para o reparo de uma adutora que se rompeu, em Rocha Miranda. Os dois serviços já foram finalizados, mas a regularização pode levar até 72 horas.

Segundo a Companhia de Águas e Esgotos (Cedae), o Sistema Guandu opera com 100% da capacidade desde às 10h55 de quinta-feira (28). Embora o sistema já estivesse apto para operar com capacidade total após o término da manutenção, na noite de terça-feira, foi necessário aguardar a conclusão dos serviços realizados pelas concessionárias para retomar a produção integral de água.

O Sistema Guandu é responsável pelo abastecimento de mais de 10 milhões de pessoas no município do Rio e Baixada Fluminense.

Já o Sistema Ribeirão das Lajes, que é o da adutora que estourou em Rocha Miranda, opera com 70% da capacidade, conforme solicitação da Águas do Rio, que ainda avalia a viabilidade de recolocar a adutora em carga.

Procurada, a Águas do Rio disse que o reparo na adutora que se rompeu em Rocha Miranda, que integra o Sistema Ribeirão das Lajes, foi finalizado. Com isso, toda a área de atuação da Águas do Rio está em processo de recuperação gradativa, desde a manhã desta quinta.

O prazo para essa regularização é de 72 horas, podendo ser maior nas áreas elevadas, nas pontas das redes de distribuição e nos locais onde forem registradas ocorrências neste período.

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