Publicado 22/12/2024 00:00
Cariocas e turistas ganham mais uma opção cultural. Revitalizada e reaberta ao público, a Casa Pacheco Leão, um dos mais emblemáticos prédios históricos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, apresenta a exposição inédita 'Rota do Chá – Botânica, Cultura e Tradição', organizada pela Dellarte, com a curadoria de Alexandre Murucci.
PublicidadeA mostra conta, de maneira imersiva e multissensorial, toda a história da bebida milenar (o chá), desde suas origens ancestrais na China até sua disseminação global, com destaque para os rituais, as artes e a evolução social, associados à sua produção e consumo. A entrada é gratuita e o funcionamento da Casa (e da exposição) é de quinta a terça-feira, das 10h às 17h. Os ingressos podem ser retirados pelo site jbrj.eleventickets.com.
Além de ser uma bebida consumida mundialmente, o chá carrega milênios de história, tradições e rituais que transcendem fronteiras. É uma representação líquida de culturas de diversos povos e épocas. Ao focar na história do chá, o projeto enfatiza não apenas a importância da bebida, mas também as múltiplas histórias e interações culturais que ela inspirou ao longo dos séculos.
Além de ser uma bebida consumida mundialmente, o chá carrega milênios de história, tradições e rituais que transcendem fronteiras. É uma representação líquida de culturas de diversos povos e épocas. Ao focar na história do chá, o projeto enfatiza não apenas a importância da bebida, mas também as múltiplas histórias e interações culturais que ela inspirou ao longo dos séculos.
A exposição se posiciona como uma experiência inovadora, alinhado às tendências globais de museologia e educação patrimonial, reforçando o compromisso do país com a preservação e promoção da cultura em suas múltiplas facetas.
O objetivo é que o público faça uma imersão sobre a rica tapeçaria cultural do chá, explorando suas origens, sua jornada global e seu papel na construção de conexões entre diferentes culturas, especialmente entre Brasil e China. Aliás, a entrega do imóvel e a exposição fazem parte das ações em comemoração aos 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países (Brasil e China).
O Jardim Botânico do Rio foi o primeiro lugar no Brasil onde foi introduzido o cultivo da planta do chá (Camellia sinensis (L.) Kuntze), por chineses trazidos pela coroa portuguesa especialmente para esse trabalho, no início do século XIX.
"Estamos muito contentes em descortinar para os cariocas esta joia escondida no Jardim Botânico, que é a Casa Pacheco Leão, inaugurando o espaço com uma exposição totalmente inédita sobre a rota do chá, que, além de ser uma bebida consumida mundialmente, carrega consigo milênios de história, tradições e rituais que transcendem fronteiras. A liderança de todo o processo de restauro da Casa Pacheco Leão revela a mais nova área de atuação da Dellarte, de revitalização cultural com renovação arquitetônica. É muito gratificante poder devolver para a sociedade um bem histórico como espaço coletivo de disseminação de conhecimento", afirma Steffen Dauelsberg, CEO da Dellarte, empresa, com 42 anos de mercado e mais de 1.500 apresentações culturais realizadas.
Destaques da mostra
O objetivo é que o público faça uma imersão sobre a rica tapeçaria cultural do chá, explorando suas origens, sua jornada global e seu papel na construção de conexões entre diferentes culturas, especialmente entre Brasil e China. Aliás, a entrega do imóvel e a exposição fazem parte das ações em comemoração aos 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países (Brasil e China).
O Jardim Botânico do Rio foi o primeiro lugar no Brasil onde foi introduzido o cultivo da planta do chá (Camellia sinensis (L.) Kuntze), por chineses trazidos pela coroa portuguesa especialmente para esse trabalho, no início do século XIX.
"Estamos muito contentes em descortinar para os cariocas esta joia escondida no Jardim Botânico, que é a Casa Pacheco Leão, inaugurando o espaço com uma exposição totalmente inédita sobre a rota do chá, que, além de ser uma bebida consumida mundialmente, carrega consigo milênios de história, tradições e rituais que transcendem fronteiras. A liderança de todo o processo de restauro da Casa Pacheco Leão revela a mais nova área de atuação da Dellarte, de revitalização cultural com renovação arquitetônica. É muito gratificante poder devolver para a sociedade um bem histórico como espaço coletivo de disseminação de conhecimento", afirma Steffen Dauelsberg, CEO da Dellarte, empresa, com 42 anos de mercado e mais de 1.500 apresentações culturais realizadas.
Destaques da mostra
- A coleção de louças de porcelana e prata usadas para o consumo de chá de 12 países e estilos diferentes, dos séculos 18, 19 e 20, introduz o público no universo do chá, além do vídeo que fala sobre os 5 mil anos de história;
- Uma instalação artística leva o visitante a refletir, de forma lúdica, sobre questões relacionadas à ciência e meio ambiente, dados sobre o cultivo e o impacto das mudanças climáticas na cadeia produtiva do chá;
- Na sala sensorial, o público pode sentir as diferenças entre os vários tipos originais de chá, pela sutilezas de cheiro, cor e textura das seis categorias originais da China;
- Na sala "Serviços do Chá" o público faz uma viagem afetiva sobre os rituais do chá, com mais de 100 peças expostas de épocas, estilos e procedências variadas;
- Na sala das iconografias e rotas do chá, games e porcelanas táteis levam o visitante à história botânica, científica e geográfica da "Camellia Sinensis, a planta do chá. Nesta sala também, ídolos da Cultura Pop e artistas visuais que usaram o chá como tema podem ser vistos;
- Na sala "O Chá conectando Culturas" os visitantes terão acesso a objetos de todo o mundo, indo de samovares ao mate carioca nas praias do Rio, apresentados em mais um item expográfico com a assinatura do curador, artista e designer Alexandre Murucci;
- E na sala da "Cerimônia do Chá", apresenta o preparo do chá conforme a tradição chinesa, com a presença de chinesas mostrando o passo a passo da cerimônia desde o preparo até a apreciação do chá.
Reforma e melhorias na Casa Pacheco Leão
Fechada há cerca de oito anos, a casa, onde residiu o médico Antônio Pacheco Leão, diretor do Jardim Botânico de 1915 a 1931, e que dedicou sua vida ao estudo e à preservação da flora nacional, passou por obras de manutenção e restauração durante seis meses. Com dois andares, dez salas, quatro banheiros e copa, o imóvel, em estilo eclético, teve as cores originais de suas paredes retomadas em várias tonalidades, assim como as janelas, portas externas e guarda-corpos azuis e as esquadrias internas verdes.
Outras relíquias recuperadas são as pinturas artísticas nas paredes, a escada e o piso original. O imóvel recebeu ainda um elevador e banheiros com acessibilidade. Todo o processo foi autorizado e acompanhado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A casa foi um ponto de encontro para grandes cientistas, como Adolpho Ducke, João Geraldo Kuhlmann, Alexandre Curt Brade e Alberto Löfgren. E serviu como laboratórios de pesquisa e, durante alguns anos, o Núcleo de Educação Ambiental do JBRJ.
- Uma instalação artística leva o visitante a refletir, de forma lúdica, sobre questões relacionadas à ciência e meio ambiente, dados sobre o cultivo e o impacto das mudanças climáticas na cadeia produtiva do chá;
- Na sala sensorial, o público pode sentir as diferenças entre os vários tipos originais de chá, pela sutilezas de cheiro, cor e textura das seis categorias originais da China;
- Na sala "Serviços do Chá" o público faz uma viagem afetiva sobre os rituais do chá, com mais de 100 peças expostas de épocas, estilos e procedências variadas;
- Na sala das iconografias e rotas do chá, games e porcelanas táteis levam o visitante à história botânica, científica e geográfica da "Camellia Sinensis, a planta do chá. Nesta sala também, ídolos da Cultura Pop e artistas visuais que usaram o chá como tema podem ser vistos;
- Na sala "O Chá conectando Culturas" os visitantes terão acesso a objetos de todo o mundo, indo de samovares ao mate carioca nas praias do Rio, apresentados em mais um item expográfico com a assinatura do curador, artista e designer Alexandre Murucci;
- E na sala da "Cerimônia do Chá", apresenta o preparo do chá conforme a tradição chinesa, com a presença de chinesas mostrando o passo a passo da cerimônia desde o preparo até a apreciação do chá.
Reforma e melhorias na Casa Pacheco Leão
Fechada há cerca de oito anos, a casa, onde residiu o médico Antônio Pacheco Leão, diretor do Jardim Botânico de 1915 a 1931, e que dedicou sua vida ao estudo e à preservação da flora nacional, passou por obras de manutenção e restauração durante seis meses. Com dois andares, dez salas, quatro banheiros e copa, o imóvel, em estilo eclético, teve as cores originais de suas paredes retomadas em várias tonalidades, assim como as janelas, portas externas e guarda-corpos azuis e as esquadrias internas verdes.
Outras relíquias recuperadas são as pinturas artísticas nas paredes, a escada e o piso original. O imóvel recebeu ainda um elevador e banheiros com acessibilidade. Todo o processo foi autorizado e acompanhado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A casa foi um ponto de encontro para grandes cientistas, como Adolpho Ducke, João Geraldo Kuhlmann, Alexandre Curt Brade e Alberto Löfgren. E serviu como laboratórios de pesquisa e, durante alguns anos, o Núcleo de Educação Ambiental do JBRJ.
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