Ministério da Saúde licita obra da cozinha do Hospital do Andaraí Victor Gautier/MS
Publicado 26/12/2024 20:23
A cozinha do Hospital Federal do Andaraí (HFA), fechada há 11 anos, será totalmente reformada. O contrato para execução das obras foi concluído pelo Ministério da Saúde e foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (26).
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A gestão do HFA foi transferida para a Prefeitura do Rio de Janeiro. A medida faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais, elaborado pelo Ministério.
O processo de licitação foi conduzido pelo Departamento de Gestão Hospitalar (DGH). A obra será executada em uma área de aproximadamente 900 metros quadrados. Com a reforma, o hospital terá capacidade de oferecer 2,4 mil refeições diárias. O projeto permite maior segurança estrutural, alimentar e assistencial aos pacientes, acompanhantes, médicos, enfermeiras e técnicos-administrativos.
Desde a interdição da antiga cozinha, as refeições chegam à unidade apenas para o envaze e distribuição. Com a conclusão da obra, a unidade terá maior controle nos quantitativos utilizados, permitindo o atendimento de dietas mais preciso e com menor índice de perda de alimentos.
Ao todo, quatro unidades federais já iniciaram a reestruturação: além do HFA, os hospitais federais de Bonsucesso (HFB), Cardoso Fontes (HFCF) e Servidores do Estado (HFSE) já começaram o processo.
O HFA e o HFCF foram municipalizados para a Prefeitura do Rio de Janeiro. A meta é dobrar o número de atendimentos. O Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões à prefeitura. Além desse pagamento, está prevista a incorporação de R$ 610 milhões de teto MAC para a cidade do Rio de Janeiro.
O HFB é administrado pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC) desde 15 de outubro. Entre as ações mais recentes, está a contratação de mil funcionários.
Os novos profissionais vão compor a força de trabalho da unidade, atuando em funções como nutricionistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outros.
Já o HFSE iniciou estudos para a fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Com a integração, serão 500 leitos à disposição do sistema de saúde. Além disso, haverá maior capacidade de qualificação para os profissionais com a abertura de novas vagas de residência médica.
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