Publicado 01/07/2025 20:26
Rio - O parque responsável pela administração do Monte Rinjani, na Indonésia, se comprometeu a rever os protocolos de segurança após a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos. A informação foi confirmada por Manoel Marins, pai da jovem, em entrevista ao RJ2, da TV Globo, nesta terça-feira (1º). Ele se reuniu com representantes da Indonésia nos últimos dias.
Publicidade"Eu disse a eles: 'Se vocês fizerem isso, vou sentir que a morte da minha filha não foi em vão, porque pode evitar a morte de muitas outras pessoas’. E, se ela não morrer em vão, isso traz um pouco mais de alento para o nosso coração", disse Manoel, emocionado.
Juliana fazia uma trilha no dia 21 de junho, quando caiu de um penhasco. O resgate foi dificultado pela geografia do local, e, por dias, ela só era vista por imagens de drone. Somente no dia 24, equipes de socorro confirmaram a morte da jovem, moradora de Niterói, na região metropolitana do Rio. Manoel também descreveu os últimos dias como os mais difíceis da vida dele.
Juliana fazia uma trilha no dia 21 de junho, quando caiu de um penhasco. O resgate foi dificultado pela geografia do local, e, por dias, ela só era vista por imagens de drone. Somente no dia 24, equipes de socorro confirmaram a morte da jovem, moradora de Niterói, na região metropolitana do Rio. Manoel também descreveu os últimos dias como os mais difíceis da vida dele.
Durante o intervalo entre a notícia da queda e o resgate, a família reclamou da demora em iniciar os trabalhos de busca. O corpo só foi resgatado no dia 25 e, para a família, houve negligência.
Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, a brasileira não foi resgatada a tempo por conta das condições meteorológicas, terreno complicado e problemas na logística das operações de socorro.
Corpo de Juliana chega ao Rio
O corpo de Juliana chegou à Base Aérea do Galeão, na Zona Norte, às 19h40 desta terça-feira (1º). A urna funerária foi transportada em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que partiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, às 18h40. O translado internacional começou a ser feito na segunda-feira (30), em um voo da companhia Emirates Airlines, com saída da Indonésia.
Com o suporte do Corpo de Bombeiros e da Polícia Federal, o corpo de Juliana foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio, para a realização de uma nova autópsia, que será feita na manhã desta quarta-feira (2).
O objetivo da necropsia é esclarecer dúvidas que surgiram após a divulgação do laudo na Indonésia.
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