Publicado 03/08/2025 15:54
Rio - Familiares e amigos de Priscila Gonçalves Sampaio, de 37 anos, baleada na cabeça durante um ataque a tiros contra o irmão, o policial militar Alexandre Gonçalves Sampaio, se reuniram em uma corrente de oração na tarde deste domingo (3) na Rua Tabocas, no Parque Fluminense, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
PublicidadeDe roupas brancas e em um grande círculo, os parentes cantaram louvores pedindo por sua recuperação. No atentado, o filho de Priscila, de apenas 3 anos, foi morto. Ela segue internada em estado gravíssimo no Hospital Adão Pereira Nunes desde a quinta-feira passada (31).
Nas redes sociais, a família pede ainda por doações de sangue O negativo, que podem ser feitas no Hospital Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, de segunda a sexta, de 7h às 14h.
"Coloque Priscila nas suas orações. Vamos declarar cura. Nosso Deus é o Deus de milagres", disse uma amiga.
Entenda o caso
O ataque aconteceu por volta das 16h30 da última quinta-feira (31), quando homens armados em um VW Polo prata pararam em frente à casa da agente e começaram a atirar. Imagens de câmeras de segurança mostram a irmã do PM entrando em um carro vermelho no momento em que foi surpreendida pelos criminosos. Ela acabou baleada, assim como seu filho, de 3 anos, que estava no banco de trás. O corpo da criança foi sepultado nesta sexta-feira (1º) no Cemitério do Corte Oito, em Duque de Caxias.
Na ocasião, o policial reagiu e acabou ferindo um dos suspeitos, Caiky de Assunção Barbosa, de 20 anos, que está preso sob custódia também no Hospital Adão Pereira Nunes. Ele tem quadro de saúde estável.
Logo após o crime, o carro usado pelos bandidos foi abandonado nas proximidades da entrada da comunidade do Curral, também em Duque de Caxias.
Principal suspeito identificado
Segundo investigações, o traficante Jhonata Hyrval Cassiano da Silva, de 28 anos, conhecido como Bochecha Rosa, é o principal suspeito de ter ordenado a execução do PM. Integrante da facção Comando Vermelho (CV), o criminoso atua na Comunidade Corte Oito, no bairro Lagoinha, mas tenta expandir seus domínios para outras áreas do município.
Segundo investigações, o traficante Jhonata Hyrval Cassiano da Silva, de 28 anos, conhecido como Bochecha Rosa, é o principal suspeito de ter ordenado a execução do PM. Integrante da facção Comando Vermelho (CV), o criminoso atua na Comunidade Corte Oito, no bairro Lagoinha, mas tenta expandir seus domínios para outras áreas do município.
Por esse motivo, a presença de policiais em determinados bairros passou a ser vista por ele e seu bando como uma ameaça direta. Investigações da 59ª DP (Duque de Caxias) revelam que Jhonata também é responsável por determinar a instalação de barricadas nas vias de acesso ao Complexo da Mangueirinha, dificultando ações das forças de segurança e impedindo o direito de ir e vir da população, além do acesso a serviços públicos.
O Portal dos Procurados oferece uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levem à sua prisão.
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