Carros e peças encontrados pelos policiais no galpão, no Morro São CarlosReprodução
Publicado 20/08/2025 16:03
Rio - A Polícia Civil estourou, nesta quarta-feira (20), um galpão utilizado para desmanche de veículos roubados no Morro do São Carlos, no Estácio, na Zona Norte do Rio. De acordo com as investigações, o local servia para os bandidos armazenarem, desmontarem e prepararem os carros para a revenda ilegal. Durante a ação, os agentes apreenderam quatro veículos, diversas peças automotivas, placas, ferramentas usadas nos crimes e aparelhos celulares. 
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A operação aconteceu após a Polícia Militar encaminhar quatro homens à 19ª DP (Tijuca) na madrugada desta quarta-feira (20). A quadrilha foi abordada em um veículo alugado na Avenida Maxwell, no Maracanã, no qual os agentes encontraram ferramentas utilizadas para desmanche, duas chaves de carros e um equipamento para "resetar" o módulo dos veículos, dificultando a identificação do automóvel original. 
De acordo com a PM, dois integrantes do grupo são de São Paulo, onde também recebiam carros roubados, principalmente de modelo SUV e de grande porte. 
Em depoimento, a quadrilha ainda tentou subornar os agentes para evitar a prisão. Diante dos fatos, eles foram autuados em flagrante por associação criminosa, furto qualificado e corrupção ativa. Com as investigações, os agentes constataram que os quatro eram investigados pela participação em delitos relacionados ao roubo de veículos e tinham acesso ao galpão no Morro do São Carlos.
Entre os quatro veículos apreendidos pelos policiais, dois foram constatados como roubados na terça-feira, sendo um na Freguesia, na Zona Oeste, e outro na Tijuca. De acordo com a Polícia Civil, a investigação segue em andamento para responsabilizar criminalmente todos os envolvidos e identificar outros veículos produtos de crimes.
A ação faz parte da segunda fase da Operação Torniquete, que tem como objetivo reprimir roubo, furto e receptação de cargas e de veículos, delitos que financiam as atividades das facções criminosas, suas disputas territoriais e ainda garantem pagamentos a familiares de faccionados, detidos ou em liberdade.
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