Kathlen Romeu morreu com um tiro de fuzil no peito, em junho de 2021, no LinsPedro Teixeira/Agência O Dia
Publicado 01/10/2025 17:54
A Justiça do Rio manteve a decisão que leva a júri popular os policiais militares Rodrigo Correia de Frias e Marcos Felipe da Silva Salviano, acusados pela morte de Kathlen Romeu, de 24 anos. A jovem, que estava grávida, foi baleada em 8 de junho de 2021, durante uma operação no Complexo do Lins, Zona Norte.

Por unanimidade, os desembargadores da Sexta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio rejeitaram os pedidos das defesas, que pediam a absolvição sumária ou a anulação do julgamento. O acórdão foi publicado no dia 16 de setembro.

Segundo a denúncia do Ministério Público, os policiais dispararam contra suspeitos de tráfico na região conhecida como Beco da 14. Os tiros não atingiram os suspeitos, que fugiram, mas acertaram Kathlen, que caminhava pela Rua Araújo Leitão com a avó.

A decisão dos desembargadores acompanhou o voto do relator do processo e o parecer da Procuradoria de Justiça, que reforçaram que a análise das provas cabe ao júri popular.
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Relembre o caso

No dia 8 de junho de 2021, a jovem Kathlen de Oliveira Romeu, de 24 anos e grávida de quatro meses, foi baleada durante uma ação policial de militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo do Lins, na Zona Norte.
Os policiais militares, Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias são acusados de efetuar os disparos. Os dois realizavam patrulhamento de rotina na área por onde a jovem passava com a avó. A dupla alega que houve troca de tiros com traficantes e a vítima foi atingida.
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