Publicado 30/10/2025 18:46 | Atualizado 30/10/2025 19:20
Rio - Familiares de mortos em megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte, protestaram em frente ao Instituto Médico Legal (IML) do Centro no início da noite desta quinta-feira (30). Durante o ato, policiais utilizaram gás de pimenta para dispersar a multidão que ocupava a Avenida Francisco Bicalho.
Pouco depois das 18h, cerca de 30 manifestantes se deram as mãos e bloquearam o trânsito na via em frente ao IML por alguns minutos. Ajoelhados no asfalto, eles pediram justiça e agilidade no processo de liberação dos mortos. Às 18h25, militares que atuaram na dispersão do grupo liberaram o fluxo a Avenida Francisco Bicalho. Em nota, a PM informou que atua para estabilizar a região.
PublicidadePouco depois das 18h, cerca de 30 manifestantes se deram as mãos e bloquearam o trânsito na via em frente ao IML por alguns minutos. Ajoelhados no asfalto, eles pediram justiça e agilidade no processo de liberação dos mortos. Às 18h25, militares que atuaram na dispersão do grupo liberaram o fluxo a Avenida Francisco Bicalho. Em nota, a PM informou que atua para estabilizar a região.
Até a tarde desta quinta, o IML havia identificado 100 dos 117 suspeitos mortos na Operação Contenção. Todos os corpos passaram pela necropsia, que é o exame detalhado com objetivo de revelar a causa e as circunstâncias da morte. Os laudos só devem ser divulgados em um prazo de 10 a 15 dias úteis.
Os corpos de 60 pessoas foram liberados para sepultamento. As informações foram divulgadas por deputados federais e estaduais que fizeram uma diligência no instituto. Os parlamentares cobraram a divulgação de uma listagem com os nomes de todos os mortos já identificados, mas, de acordo com o deputado Henrique Vieira, a direção do IML disse que isso cabe à Secretaria de Polícia Civil.
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