Publicado 06/11/2025 18:24
Rio - A missa de sétimo dia em memória aos quatro policiais mortos na megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte, aconteceu no fim da tarde desta quinta-feira (6), no Theatro Municipal, no Centro do Rio. Além de familiares e colegas de farda, também estiveram presentes o governador Cláudio Castro; o secretário estadual de Segurança Pública, Victor dos Santos; o secretário de Polícia Militar, Coronel Menezes, e o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.
PublicidadeMomentos antes do início da solenidade, dezenas de viaturas da Polícia Militar e alguns carros de passeio se posicionaram nas imediações do Theatro Municipal, na altura da Cinelândia, em homenagem aos colegas mortos. Outras centenas de agentes, entre policiais civis, militares e bombeiros, acompanharam a cerimônia dentro do espaço cultural.
Às 17h30, a celebração começou com uma salva de palmas às vítimas: os policiais civis Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, e Marcos Vinicius Cardoso de Carvalho, conhecido como Maskara, de 51, além dos sargentos do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Cleiton Gonçalves, de 42, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39.
Durante uma leitura de uma passagem bíblica, o pastor Douglas, major capelão da PM, falou sobre o significado da morte. "Os que têm esperança sabem que a morte não é o fim. Quem a gente ama nunca morre. As pessoas deixam de viver entre nós e passam a viver dentro de nós [...] Estamos abatidos pela perda dos nossos irmãos, mas não destruídos. Ninguém vai parar a gente", disse.
Ao fim da celebração, Cláudio Castro citou os demais mortos na operação: "Esses marginais não podem ser misturados nem em número. Os cidadãos de bem não aguentam mais terroristas vagabundos".
Operação mais letal da história do Brasil
Operação mais letal da história do Brasil
A megaoperação deixou 117 suspeitos mortos, se tornando a ação mais letal da história do Brasil. No dia da incursão, a Polícia Civil confirmou 58 mortes, mas moradores das comunidades encontraram 63 corpos na Serra da Misericórdia, área de mata entre os complexos da Penha e Alemão, e colocaram na Praça São Lucas.
Entre os mortos, 40 eram de outros estados, como Espírito Santo, Goiás, Bahia, Amazonas e Pará. De acordo com as investigações, alguns dos suspeitos eram apontados como lideranças do tráfico de drogas em seu estado de origem e estavam escondidos no Rio de Janeiro.
Entre os mortos, 40 eram de outros estados, como Espírito Santo, Goiás, Bahia, Amazonas e Pará. De acordo com as investigações, alguns dos suspeitos eram apontados como lideranças do tráfico de drogas em seu estado de origem e estavam escondidos no Rio de Janeiro.
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