A convicção do fim é uma das últimas frases de um jovem de 26 anos, que sabia que a briga de gato e rato estava chegando ao fim.
Thomas Jayson Gomes Vieira, o 3N, assassinado na operação das polícias Civil e Militar, é o retrato da perspectiva de vida do bandido carioca. Aqui, ao contrário de outros estados, o confronto com outras facções por luta de território diminui as poucas chances de sobreviver.
3N, que mandou executar o principal rival e pulou de facção, já estava ficando sem fôlego e sem dinheiro após meses de fuga. Perdeu parte dos seus seguranças mortos na Maré em uma outra operação da polícia, e acabou morrendo num sítio isolado na mata, em Itaboraí, ao lado dos últimos cinco comparsas.
O criminoso, que não era só um traficante, ficou conhecido pela crueldade e frieza. Características que não o ajudaram quando a polícia o encontrou.
Em vários vídeos na internet, ele ostentou armamento e homens para impor seu poder contra os inimigos, população e polícia. Mas morreu com a cara no chão frio, em fuga no meio do nada.
Na vida do crime, o luxo muitas vezes fica só pra rede social. A realidade é uma vida de angústia, privações, traições e poucos lugares para se gastar o dinheiro vindo do crime. Conviver com a morte iminente é a escolha de quem logo cedo coloca um alvo nas costas.
3,2,1... É DEDO NA CARA!
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