Hospital Albert SchweitzerCléber Mendes / Agência O DIA
Por O Dia
"É humilhante chegar em casa e não ter nem arroz e feijão para botar na mesa. Não tenho mais de onde tirar dinheiro. Esse é o desabafo emocionado de uma funcionária terceirizada do Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, que não vamos identificar para preservá-la.
O hospital, de responsabilidade do Município do Rio, entrou em greve na sexta-feira, e chegou até a fechar uma das emergências da unidade.
Publicidade
E aí, eu te pergunto: Os funcionários por acaso estão solicitando algo a mais do que devem receber? Não! Estão pedindo apenas o salário para sua sobrevivência, para comprar o básico. Arroz e feijão, gente!
É doloroso demais saber que o Natal se aproxima e as pessoas não vão ter o que comer! Talvez, na noite de celebração da data, quando as famílias se reúnem, trocam presente e gostam de ter uma ceia farta — afinal, todos trabalham pra isso — não vão ter sequer luz, água e até onde morar...
Publicidade
Sabe por quê? Porque as contas chegam, acumulam, e dinheiro que é bom? Nada! É crueldade, é desumano.
O hospital funciona com 50% do efetivo, somente para casos graves e urgentes. Para piorar, além do perrengue dos funcionários, os pacientes que também precisam de atendimento vão se ferrar nas filas de espera! Não dá gente, é muita bagunça...
Publicidade
A coluna questionou a Secretaria Municipal de Saúde, que, por meio de nota, negou o fechamento do hospital. E disse que a secretária Beatriz Busch visitou o local no sábado, se reuniu com funcionários e explicou o processo judicial que envolve a situação, sentenças, destacando ainda o valor dos profissionais para a cidade.
Dando continuidade à nota, a secretaria repudiou a estratégia de algumas emissoras e veículos de comunicação de explorar a situação usando esses profissionais para desacreditar o SUS e levar pânico à população.
Publicidade
Quanto aos salários, nada foi falado. Vamos ver onde essa zorra vai parar...
3,2,1... É DEDO NA CARA!
Publicidade
Pingo no I
Tá bonito
Publicidade
Quem passou pelo Porto Maravilha na última sexta-feira presenciou o burburinho de inauguração da Rio Star, a maior roda-gigante da América Latina.
A estrutura impressiona: São 88 metros de altura, 54 cabines, com capacidade para até oito passageiros, e levando 15 minutos para dar uma volta inteira.
Publicidade
Além dos detalhes técnicos, a Rio Star representa muito mais do que uma simples atração que chega à cidade. Representa um sopro de esperança para todo o turismo, considerado o atual "petróleo".
O Rio, infelizmente, saiu da listagem das 100 cidades mais visitadas do mundo, segundo pesquisa realizada pela Euromonitor Internacional. E agora, com a chegada do novo ponto turístico, é o momento ideal de fomentar aquela Região Portuária, trazer vida principalmente para o Centro, que é o coração. E, também, quem sabe, pensar em novos empreendimentos para toda a cidade.
Publicidade
Existem rodas-gigantes no mundo inteiro e todo mundo acha lindo... Vamos valorizar a nossa também, né? Aproveitem o que tá aqui!
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Chegou a hora de fazer não só a roda girar, mas toda nossa economia. E tenho dito.