Por O Dia
Publicado 21/02/2020 00:00

O Carnaval de São Paulo cresceu? Sim! O circuito de Salvador é famoso? E como! Mas falar de Carnaval é pensar em Rio de Janeiro! Nenhuma festa é tão a cara do carioca...

É livre, é debochada, democrática... É do protesto, da alegria, do brilho da purpurina, da lantejoula do trabalho da costureira ao destaque do gari...

A cidade fica com outro clima. Quem não gosta de Carnaval é melhor ficar em casa ou viajar... Porque se colocar o pé na rua vai ouvir marchinha, vai ser abraçado por um desconhecido... Vai ter que rodopiar no meio da galera!

É suor seu e dos outros... O metro quadrado fica menor, preenchido por uma empolgação que é contagiante. É hora de despir as máscaras e colocar a fantasia! Aliás, se for pra homenagear, tá valendo!

O Carnaval do Rio é mistura de tradição com o que há de mais novo e jovem. Todo mundo é convidado e bem-vindo! No Carnaval do carioca, só o preconceito, a intolerância e o machismo não têm vez!

E quem disse que a gente esquece dos problemas? Tem carvão ativado ao lado da geosmina... Mas por baixo da brincadeira do galera, tem recado dado!

E pra quem quer viver o luxo, nada melhor que um desfile... A Sapucaí é do povo... Aquele que traz e faz a criatividade que conquista o mundo. Chegou a hora... Extravase toda sua alegria, mas com responsabilidade. Um lindo carnaval a todos!

3,2,1... É ALEGRIA E CLARO, MUITA PURPURINA NA CARA!

Pingo no I
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Tá feio!
Ana Paula é mãe de Felipe Gabriell, de 10 anos, que é autistaDivulgação
"Tenho medo de morrer e não ver meu filho incluído na sociedade como ele precisa." Esse é o desabafo de mais uma mãe que, como todas que amam seus filhos, querem ver eles bem e inseridos nesse mundão...
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Ana Paula Germano Ribeiro, moradora da comunidade da Kelson, é mãe de Felipe Gabriell, de 10 anos, que é autista e estuda na Escola Municipal Cientista Mário Kroeff, na Penha.
Felipe está matriculado em uma turma especial da escola, no sexto ano. Mas ele não sabe ler e muito menos escrever...
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Segundo a mãe, faltam professores e estagiários para alfabetização de alunos especiais. Que tipo de inclusão é essa que está sendo feita pelas escolas do Rio? "É um descaso muito grande e nós ficamos sem opção", conta a mãe de Felipe.
Ninguém compreende que inclusão vai além do que manter essas crianças só convivendo com outras? Elas precisam de equipes multidisciplinares, com fonoaudiólogos, psicólogos e claro, professores especializados.
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Nós cobramos a Secretaria Municipal de Educação que informou que a turma de Felipe tem uma professora dando aulas normalmente e que já está em andamento um processo de contratação de um estagiário para atuar como mediador do aluno no mês de março. Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Inclusão deve ser feita com responsabilidade, e tenho dito.

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