Em Mesquita foi criado da noite para o dia, e em parceria com a Fiocruz, o Espaço de TriagemDivulgação
Por O Dia
Publicado 25/03/2020 06:00
Rio - Em tempos de não poder sair do lugar o que mais a cabeça da gente faz é pensar como vai ser o amanhã.  A verdade é que ninguém sabe exatamente.
Parei de ler qualquer coisa que me mandem por WhatsApp e principalmente ouvir áudios de supostos médicos pregando o caos ou dando as soluções que eu sei se fossem verdade estariam nos plantões das televisões em minutos e nas agências em segundos.
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Criar expectativas num momento tão frágil de uma população é gerar frustrações e isso não ajuda. Pelo contrário, pode agravar doenças como alcoolismo, dependências químicas e quadros depressivos.

Em tempos de tecnologia, tudo é em muita intensidade e isso tem que ser moderado. A gente estava acostumado a sentir saudades de um passado nem tão glorioso assim, viver em busca de um futuro dos sonhos e não aproveitar o presente.

O confinamento faz você aprender a recontar as horas, lembrar o dia exato da semana e não criar expectativas da chegada de uma sexta-feira de happy hour.

É preciso recriar a rotina em espaço pequeno, não deixar de traçar planos para o futuro, mas adaptar diante da realidade. Não esperem super heróis. Existem pessoas trabalhando e muito para que isso acabe o mais rápido possível e da melhor forma, mas temos que nos fortalecer para aprender a esperar... E esperar nunca é fácil.
Tá bonito
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Pingo no I
As imagens emocionaram o mundo e viralizaram de pessoas na Itália cantando juntas nas janelas.  Tudo que for pra alegrar as pessoas em um momento tão difícil como esse é válido, masss... Desde que não invada o direito do outro.
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Podem me criticar, chamar de chata, mas sair no meio do dia pra colocar ópera, funk, pagode, seresta, seja o que for pro condomínio todo ouvir e ecoar eu sou contra.
Quem tem filho recém nascido, idoso, crianças autista sabe que um som alto pode irritar a rotina deles. Bora colocar o pingo no I.

Quer alegrar mande um oi, tente comunicações que não invada o direito do outro. O fone de ouvido tá aí pra comprovar isso dentro dos ônibus, obrigada, de nada.