A gente sabe que, infelizmente, a realidade do dia a dia é bem diferente do que a gente gostaria. Em tempos de quarentena, a maioria do povo não consegue ficar em isolamento por muito tempo... Não porque não quer, e sim porque precisa sair!
As pessoas precisam resolver os problemas que todo mundo tem. Elas precisam ir pra rua! É mercado, é banco, contas que não entram em quarentena... As contas chegam, e a gente precisa pagar! É muito fácil chegar e falar: "Ah, paga pelo aplicativo! Vai no caixa eletrônico! Pede no delivery!"
Nãão... Não é bem assim. Nem todo mundo tem como pagar contas pelo celular, ligar para o mercadinho do bairro. Muitos idosos nem sabem o que é tecnologia. E eles, grupo de risco, fazem o quê? Vão pra rua! Como qualquer pessoa que resolve os problemas por lá.
Aí o que acontece? Uma fila atrás da outra. Acontece aquilo que a gente tenta evitar, mas não consegue. Aglomeração!
Ontem, no Méier, por exemplo, quem precisou ir à Caixa Econômica Federal ficou esperando uma eternidade só para entrar na agência. E quem tá ali fica como? Vulnerável ao vírus!
Nas Lojas Americanas, a situação era pior. Fila dando volta no quarteirão! Um colado no outro. Afinal, domingo é Páscoa e todo mundo quer garantir aquele chocolate. Fala sério, gente! É preciso arrumar maneiras de essas filas diminuírem... E como faz isso? Simples! As empresas têm que colocar mais funcionários organizando a bagaça. E caso tenha aglomeração cabe a quem estar na fila desistir e voltar outra hora. Não tem jeito!
Senão, daqui a pouco, vai ter é fila nos hospitais. Aí depois não vale chorar, hein?
3,2,1... É DEDO NA CARA!
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