O Seu Gerardo de Souza, mais conhecido como Tio Gegê, é um delesdivulgação
Por O Dia
Publicado 17/04/2020 06:00

Rio - Aqui nesta coluna o que não falta é força! E se for pra fazer o bem a alguém a gente vai continuar falando até alguém ouvir.

O auxílio emergencial liberado pelo governo federal continua em análise... Muitos já foram até negados, por pendência no CPF. Problemas mínimos que, ainda bem, a Justiça já mandou resolver.

Mas enquanto isso, o povo está passando necessidade, fome mesmo!

Ninguém aqui está dizendo que não deva haver fiscalização, até porque o que não falta é picareta por aí... Mas tem gente no perrengue real! Sem ter o que botar na mesa para comer. O Seu Gerardo de Souza, mais conhecido como Tio Gegê, é um deles.

Cearense, mora na comunidade da Restinga há mais de 20 anos. Casado, sustenta sozinho a esposa, desempregada, e dois filhos. Há dez anos é pipoqueiro em frente à uma escola do Recreio. Pipoca é a renda da sua família!

Aí eu pergunto: como seu Gerardo vai alimentar a família com a escola fechada por causa da quarentena? As ruas estão vazias... Quem vai comprar pipoca?

O que restou a ele foi pedir socorro... E ter muita fé!

Não se pode permitir que a família do Tio Gegê e nenhuma passe fome.

As pessoas precisam trabalhar. Mas não podem! E o auxílio, considerado de emergência, até agora nada...

O povo está entalado! Se o vírus não matar, tenha certeza que a fome vai.

3,2,1... É DEDO NA CARA!

 

PINGO NO I
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TÁ FEIO!
Será que eles são invisíveis? Pra muita gente, sim!Divulgação
Já faz parte da rotina do carioca que passa pela Radial Oeste, ali bem perto da Mangueira, na altura da Uerj, ver a quantidade de moradores de rua no local.
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Muitos são usuários de crack e estão ali a qualquer hora ou dia. Em tempos de pandemia, o que vem sendo feito por essas pessoas? Se não pode haver aglomeração, o que está acontecendo ali?
Será que eles são invisíveis? Pra muita gente, sim!
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A coluna foi atrás de uma resposta da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, que por nota, afirmou manter o local em seu roteiro de abordagens diárias com as equipes.
São feitas ofertas de acolhimento e encaminhamento para tratamento da dependência química, porém há pouca aceitação dos serviços.
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Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Como dizia o grande Moraes Moreira em suas canções, lá vem o Brasil descendo a ladeira, e tenho dito.

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