Rio - Caso você não tenha feito essa pergunta nesses dias loucos, faça!
Dentro de casa, no seu trabalho essencial ou no desespero da pandemia, é possível ter uma missão. Não estou falando dos médicos, enfermeiros, técnicos... Estou de falando de você!
Diante de um vírus sem vacina ou remédio, todo mundo sabe (até quem nega) que isolamento é a única forma de conter o inimigo. Isso é cidadania! Mas quando falo de missão, vai além.
É fazer a diferença, seja no exemplo, na palavra... Seja dar o ombro a quem precisa mais de você!
Na última semana, dois exemplos me chamaram a atenção. A menina Ana Júlia, que ficou conhecida por trocar máscaras por alimentos e comoveu muita gente, e Valmir, pedreiro desempregado, cuja história contamos aqui na coluna.
Os dois não se conhecem, mas mostraram que quem pouco tem sempre divide. Ao ganharem doações por terem suas histórias e dificuldades expostas, eles doaram.
Muita gente já pratica solidariedade com ou sem pandemia! Mas num país em que uma velha inimiga veio se juntar ao vírus, a Dona Fome, muita gente se descobriu solidária... E isso é missão!
Não precisa realizar grandes movimentos, mas só de ocupar seu tempo fazendo o bem, já vale a pena.
Caso alguém esteja para baixo, leve o amor em palavras... Isso é de graça! Além de dar uma sensação maravilhosa.
Não ser um veículo de transporte do vírus por aí é o mínimo! Fazer a diferença como ser humano é lição.
Pense nisso...
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