Rio - Pelo visto, a farra tá boa pra caramba! Com a proibição das operações policiais em favelas do Rio durante a pandemia, adivinha quem é que está curtindo adoidado?
A vagabundagem, é claro! Porque morador, infelizmente, não tem esse direito...
A denúncia chegou por uma moradora da comunidade do Martins, no Bairro das Neves, em São Gonçalo. Ela relatou não saber o que é ter um dia de paz.
Festivais de pipa com linha chilena, traficantes andando pra lá e pra cá com suas motos no meio de crianças, baile regado a drogas e bebida, que só acaba com o amanhecer... Ah! E já foi avisado: "Polícia não pode subir, é baile todo domingo!"
Máscara não existe! Mas pra que usar, né? O vírus já deve ter ido embora... Ele não passa de "invenção".
O morador que tem um pingo de bom-senso e consciência é obrigado a sofrer calado, não pode denunciar, porque corre o risco de ter a casa invadida pelos vermes.
E aí, rola sempre aquela dúvida: Melhor ficar calado e morrer do vírus ou abrir a boca e ser morto pelo verme?
"É um absurdo viver do jeito que a gente vive. Não tem liberdade, é um horror. Até transformador de luz eles estouram pra aterrorizar", conta ela.
É... Fica difícil de entender decisões como essa, né?
O que não dá pra aceitar é que moradores, cidadãos, que pagam seus impostos, sejam reféns de uma realidade que eles não escolheram.
Quem vive ali não vive por opção. Vive por necessidade. Ninguém escolhe viver no front.
3,2,1... É DEDO NA CARA!
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