Publicado 21/03/2022 07:00
Rio - “Meu marido entrou lá para resolver um problema e saiu com outro ainda maior.” O desespero é da Dona Tânia Mara, moradora da Vila Tiradentes, em São João de Meriti, que veio pedir socorro para a coluna pelo marido. Seu José Ramos da Silva, de 61 anos, sofreu um acidente de carro no mês passado, bem ali na Via Dutra, ficando no CTI do Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, por seis dias.
Segundo ela, tudo corria bem até ele ter alta do CTI e ir para o quarto, quando numa madrugada ele caiu de uma maca, batendo com a cabeça e fraturando a coluna. “A cama não estava travada e não tinha encosto. Mesmo assim, com essa situação, o hospital deu alta pra ele no último dia 9, e desde então ele está em casa, sofrendo de dor”, afirma ela.
A fratura na coluna de Seu José foi na altura da L1… Ele geme, sofre, e Dona Tânia diz que o hospital afirma que ele não tem nada! Mesmo com ela mostrando todos os exames. Que isso, gente? Isso é descaso! O Hospital não querer receber um paciente nessa situação é desumano. Dona Tânia não quer nada além do que é direito dela… Acidentes acontecem, pode acontecer com qualquer um, a gente sabe disso! Mas não pode deixar chegar na situação que chegou. Extrapola o limite da falta de serviço, é falta de respeito!
“Ninguém aparece pra me atender. Eu preciso que eles tenham compaixão e o recebam. Eu só quero um leito pra ver o que está acontecendo com o meu marido, eu não posso ficar com ele numa emergência”. E não vai ficar…
A coluna procurou a Secretaria de Saúde de Nova Iguaçu, que em nota afirmou que Seu José recebeu alta médica pois já não havia mais necessidade de internação por lesões neurológicas. O paciente e os seus familiares foram orientados a seguir o tratamento conservador, através de acompanhamento ambulatorial, uma vez que nem todas as fraturas tem a necessidade de tratamento cirúrgico. Eles também foram orientados a retornar à unidade se necessário.
Segundo o hospital, No último dia 14, o paciente voltou para atendimento de emergência, porém, não aguardou a primeira avaliação da equipe de neurocirurgia. O HGNI reforçou que está à disposição dos parentes para tirar quaisquer dúvidas sobre o caso. Não é bem o que Dona Tânia diz que acontece, né…
3,2,1… É DEDO NA CARA!
PINGO NO I
Gente, como eu amo o Rio… Não teve imagem melhor no fim de semana, pra fechar o verão, do que da ovelha Rebeca passeando pelas areias do Leme. Rebeca já é uma velha conhecida lá, tem rede social bombando de seguidores… Até biscoito de polvilho e mate ela tem direito!!! Carioquíssima! Esse é o espírito do Rio, que encanta a todo mundo que vem de fora… O verão faz parte do carioca, é a estação mais que aguardada, detestada por alguns, mas também muito desejada. Passou rápido, fez calor pra caramba (quem anda de transporte público, sabe!), mas aqui, o “fervo” é sinônimo de essência, de felicidade.
Então, bora colocar o Pingo no I… Até daqui a pouco, verão! A cidade purgatório da beleza do caos vai sentir sua falta.
TÁ TRISTE!
Eu não consigo me acostumar… Agora que as minhas duas “casas” estão no Centro (SBT e TUPI), eu tenho caminhado mais pela região. E o que a gente mais vê? Abandono. Todo mundo já está cansado de saber da quantidade de pessoas em situação de rua, de lixo espalhado pelas calçadas lá, mas é algo que sempre me choca. A foto fui eu que tirei, e até pensei: “Tá, mas qual a novidade ali?” É exatamente isso, não há novidades…
A gente vê uma série de projetos que a gente torce muito pra que tenham sucesso, o esforço da prefeitura em revitalizar… Mas tem que agilizar, o tempo tá passando e a miséria fica mais evidente. Estamos fazendo nossa parte de colaborar com a região. Espero que as autoridades também façam a sua logo! Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… Dias melhores pra ontem, e tenho dito.
Dona Tânia apela por atendimento para marido; (Foto: Igor Peres)
TÁ TRISTE! Cenário de abandono; (Foto: Isabele Benito)
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