Michele e a filha, Kayllane, na festa de 15 anos da jovemArquivo pessoal
Publicado 01/06/2022 06:00
“Eu não consigo viver mais, eu não tenho mais forças, eu preciso que justiça seja feita”. As palavras, muito doloridas, são de Michele Teixeira Costa Nogueira, de 32 anos, moradora do Jardim Catarina, em São Gonçalo. Desde o fim do mês de maio, ela vive a angústia da perda da filha.
A filha dela, Kayllane, de 15 anos, foi atropelada na calçada da rua da praça Chico Mendes, em Alcântara, por um carro que nem ela e nem a polícia ainda sabem de onde veio. Ela saía da festa de uma amiga, e tentava pedir um veículo por aplicativo quando foi atingida.

Segundo testemunhas que estavam no local, o motorista provavelmente estaria bêbado, já que Kayllane não estava na rua! O motorista fugiu sem prestar qualquer socorro. “Os amigos dela disseram que era um carro sedan claro, ou branco, ou bege”, afirma a mãe.

No dia 21, dia do acidente, Kayllane teve traumatismo craniano e morreu cinco dias depois. Depois do luto, agora Michele começa a tentar descobrir quem é o irresponsável que atropelou a menina. Ela já foi à 74ª DP (Alcântara), mas ainda não teve qualquer informação das investigações.

“Ainda não conseguimos as imagens das câmeras da rua, mas vamos até o fim, por ela. Porque ela era uma menina linda, cheia de vida. Inclusive, por isso, decidimos fazer a doação dos órgãos dela, pra que ela continue sendo luz na vida de outras pessoas”, finaliza essa mãe guerreira, maravilhosa, mãe de mais duas crianças.
A coluna vai ficar em cima do caso e também vai atrás da 74ª DP, pra saber como está toda a situação. Essa família não pode ficar sem resposta!

PINGO NO I
É bem curtinho, só pra lembrar que amanhã eu espero todo mundo na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, às 18h30. Pra quem ainda não sabe, essa jornalista aqui vai receber o título de Cidadã Honorária do Rio e também a Medalha Pedro Ernesto. Quanta honra e emoção!
Conto com a presença daquele que merece todas as homenagens possíveis: o povo carioca. A cerimônia também não deixa de ser um pouquinho de cada um que acompanha meu trabalho, curte e torce para que eu continue dando voz a quem precisa.

Então, bora colocar o Pingo no I… A gente aqui fala de todo mundo, mas às vezes é bom, como diz a gíria da internet, “dar um biscoitinho” pra gente mesmo, né?! Vai lá me dar uma moral!

TÁ CANSATIVO!
TÁ CANSATIVO! Imagens de um assalto no Méier viralizaram nas redes sociais Redes sociais
As imagens que viralizaram ontem na internet e nos noticiários, de dois vagabundos roubando uma mulher e uma criança na Rua Amaro Cavalcanti, próxima ao Hospital Pasteur, no Méier, não são novidades para os moradores da região.

Quem filma, diz que já é comum. Todo santo dia tem um roubo ali! Eles nem acharam que o vídeo fosse viralizar, tamanha “normalidade” que tudo ocorre. “Logo depois das filmagens, teve um outro assalto, no mesmo lugar. Um motorista foi roubado. A gente espanta, a polícia vem, agarra um… Mas sabe como é, né?! Agarrado hoje, passarinho livre amanhã”, conta um morador que não quis se identificar.
Outro morador afirma que os ladrões se disfarçam de vendedores de balas (ainda prejudicam os trabalhadores de verdade!) e que até meninas participam dos roubos. “Elas ficam no muro da estação de trem, só esperando para receberem os produtos roubados”.
É, e o que mais entristece: a maioria é menor de idade. Deveriam estar na escola… Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… Infelizmente não dá pra morar numa bolha, e tenho dito.
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